Depressão, ansiedade, estresse e qualidade de vida no trabalho de enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Bruna Decco Marques da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18633
Resumo: Introdução: A aualidade de vida no trabalho incorpora a cultura organizacional e o bem-estar dos colaboradores, a partir da relação entre os aspectos biopsicossociais vivenciados. Os enfermeiros têm a responsabilidade de sistematizar a assistência à saúde, para que os serviços atendam as demandas de cuidado, além de organizar o dimensionamento de pessoal e garantir satisfação da equipe de enfermagem. Assim, estes profissionais enfrentam desafios durante o labor, o que influencia de forma direta e negativa o bem-estar relacionado ao trabalho e desencadeia danos à saúde mental, tais como a Depressão, a Ansiedade e o Estresse. Objetivo: Mensurar a prevalência da saúde mental em estados depressivos, de ansiedade e estresse e sua possível relação com a Qualidade de Vida no Trabalho de Enfermeiros. Método: Trata-se de um estudo descritivo e correlacional, realizado em um hospital universitário no interior do Paraná, Brasil. A coleta de dados deu-se entre dezembro de 2022 a fevereiro de 2023. Foram utilizados um Instrumento de Caracterização Sociodemográfico, a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) e o Instrumento de Qualidade de Vida no Trabalho de Enfermeiros (IQVTE). O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Após um cálculo amostral, foram selecionados 178 enfermeiros, sendo que 89,3% eram do sexo feminino, 54,5% atuavam em cargo de ocupação gerencial e 63,5% apresentavam vínculo empregatício autônomo. Foi observada uma tendência linear envolvendo os níveis de Ansiedade e o tempo de formação acadêmica. A presença de filhos foi considerada uma variável de comparação verdadeira para o nível de Estresse. Houve correlação baixa e negativa entre as dimensões do IQVTE e a Saúde Mental. Conclusão: A prevalência de estados depressivos, de ansiedade e estresse mostrou-se baixa entre os enfermeiros, ainda que associada à Qualidade de Vida no Trabalho. Recomenda-se a efetivação de ações de promoção de saúde mental no trabalho para enfermeiros, assim como futuros estudos possam investigar com mais profundidade o impacto das mudanças nas relações trabalho e da vida pessoal na vida laboral.