Associação do estroma tumoral com sobrevida livre de progressão e sobrevida global em neoplasias malignas de ovário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, Ana Caroline da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1055
Resumo: OBJETIVO: Os objetivos do estudo foram comparar a imunomarcação estromal de alfaactina de músculo liso (α-SMA) e proteína de ativação de fibroblastos-α (FAP) entre tumores ovarianos borderline e neoplasias malignas de ovário, como também avaliar sua associação na sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD) em pacientes com câncer de ovário. MÉTODOS: Foram avaliadas no estudo pacientes com diagnóstico de neoplasia maligna de ovário (n = 28) e tumor borderline de ovário (n = 18). Foi realizado estudo imunohistoquímico de α-SMA e FAP no compartimento estromal. A comparação da imunomarcação entre tumores ovarianos borderline e malignos foi realizada pelo teste exato de Fisher. A sobrevida foi avaliada pelo método de Kaplan-Meier e pelo teste de log-rank. A análise multivariada foi realizada por regressão de Cox. As diferenças foram consideradas significativas para p <0,05. RESULTADOS: Avaliando a expressão estromal de FAP, a imunomarcação (2 e 3), que é uma marcação mais intensa, foi evidenciada mais em pacientes com neoplasia maligna de ovário do que em tumores borderline de ovário (p = 0,0331). Não houve significância estatística na avaliação de α-SMA. Avaliando apenas pacientes com câncer epitelial de ovário, houve uma maior SG em pacientes com imunomarcação estromal 3 de α-SMA (p = 0,017). Não houve significância estatística ao avaliar SG e SLD em pacientes com imunomarcação estromal de FAP, nem ao avaliar SLD em pacientes com imunomarcação estromal 3 de α-SMA. Após a análise multivariada, os pacientes com imunomarcação estromal 3 de α-SMA tiveram maior SG em comparação com imunomarcação 0, 1 ou 2 [OR (95% CI) = 0,107 (0,018-0,649), p = 0,015]. CONCLUSÃO: A imunomarcação de FAP foi mais forte em neoplasia maligna de ovário comparada com a imunomarcação de pacientes com tumores ovarianos borderline. No câncer epitelial de ovário, houve uma maior SG em pacientes com imunomarcação estromal 3 de α-SMA.