Fatores associados ao tempo sentado de idosos residentes nos municípios da Superintendência Regional de Saúde de Uberaba/Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MENEGUCI, Joilson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/915
Resumo: Frente às evidências demonstradas na literatura, a avaliação do comportamento sedentário dos idosos torna-se uma preocupação crescente e de suma importância para Saúde Pública. Uma vez que, além do aumento significativo no número de idosos, esta população tende a despender maior tempo do dia em comportamento sedentário. Assim, o presente estudo teve os objetivos de associar o maior tempo sentado de idosos com o perfil sociodemográfico, clínico e hábitos e investigar a associação entre tempo sentado e a qualidade de vida de idosos. Estudo transversal realizado em 24 municípios localizados no Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil, e amostra de base populacional de 79.924 idosos. Os participantes elegíveis responderam um questionário estruturado, contendo informações sociodemográficas, clínicas, hábitos e qualidade de vida, e foram submetidos à avaliação da massa corporal e estatura. O tempo sentado total, minutos/dia, foi avaliado de acordo com o autorrelato de tempo sentado em um dia de semana e um dia de fim de semana e a qualidade de vida foi avaliada pelos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD. A análise fatorial de correspondência múltipla mostrou que o maior tempo sentado, ≥ 330 minutos/dia, associou-se às mulheres, ≥ 70 anos, sem escolarização, com hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus, uso de medicamentos, percepção negativa do estado de saúde, dependentes para realização de atividades básicas da vida diária e não praticantes de atividade física. A associação entre o tempo sentado e qualidade de vida realizada por análise de regressão logística, indicou que foram associados ao maior tempo sentado, ≥ 334,28 minutos/dia, o escore ≤ 53,57 para o domínio físico (OR=1,807; IC 95%: 1,396 – 2,341) e ≤ 62,50 para faceta participação social (OR=1,425; IC 95%: 1,102 – 1,843). De acordo com os resultados do presente estudo, o maior tempo sentado dos idosos avaliados associou-se ao perfil sociodemográfico: sexo feminino, idade ≥ 70 anos e não escolarização; clínicas: hipertensão arterial, diabetes mellitus, uso de medicamentos, estado de saúde negativo e dependência para realização de atividades básicas da vida diária; e hábitos: não prática regular de atividade física. Em relação à qualidade de vida, os piores escores para o domínio físico e faceta participação social associaram-se ao maior tempo sentado.