Avaliação do infiltrado tumoral em camundongos induzidos a tumor de mama submetidos à imunoterapia com células dendríticas e atividade física
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/860 |
Resumo: | O infiltrado inflamatório tem uma importante participação na reposta imune contra diversas doenças, entre elas o câncer. Diante disso, o trabalho tem como objetivo, avaliar o infiltrado inflamatório de camundongos induzidos ao tumor de mama, tratados com a vacina de Células Dendríticas, atividade física e terapia combinada (atividade física + vacina de células dendríticas). Para realização do estudo, foram utilizados 70 camundongos BALB/c, sendo 60 fêmeas e 10 de ambos os gêneros para extração de medula e confecção da vacina de Células Dendríticas, as fêmeas foram divididas em 4 grupos com n=15: grupo tumor sem tratamento(T), grupo tumor submetido a prática de atividade física(TAF), grupo tumor tratado com vacina de células dendríticas(TDC) e grupo tumor atividade física mais vacinação com células dendríticas(TTC) .O tumor dos animais foi extraído pós eutanásia para avaliação por imunofluorescência dos seguintes marcadores: linfócitos T auxiliares e citotóxicos(CD4 e CD8), MHC II( IA), moléculas co-estimulatórias (CD80, CD86 e CD152) e moléculas de adesão (CD54 e CD102). Como resultados verificamos um volume tumoral final menor estatisticamente significante dos grupos tratados quando comparados aos animais do grupo tumor sem tratamento, tendo apresentado valor de p<0.0030 para o grupo TAF, p<0,0023 para TDC e p<0,0182 para TC. Na avaliação dos marcadores de superfície verificou-se diferenças significativas na expressão de MHC II no grupo tumor DC comparado ao grupo T com p<0,0255. Verificamos alterações na expressão de CTLA-4, verificando uma diminuição estatisticamente significativa quando comparamos o grupo TDC com os grupos TAF e TTC, apresentando p<0,0178. Em relação as moléculas de adesão ICAM-1 e ICAM-2, observamos um aumento significativo para ICAM-1 em todos os grupos submetidos a algum tipo de imunoterapia verificando-se p<0,0001. A molécula de adesão ICAM-2 demonstrou um aumento significativo na sua expressão nos grupos que sofreram intervenção imunoterápica. Concluímos que os diferentes tipos de imunoterapia foram capazes de modular a resposta imune antitumoral, causando assim modificações no infiltrado que levaram a uma menor progressão tumoral. |