Análise do perfil de macrófagos peritoneais obtidos de camundongos com tumores de mama induzidos por células 4T1 submetidos à imunoterapia com células dendríticas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/928 |
Resumo: | O Instituto Nacional do Câncer (INCA) traz o câncer de mama como sendo o tipo de neoplasia que será o mais incidente entre as mulheres para o biênio de 2016-2017. O sistema imune possui uma importante capacidade em eliminar células neoplásicas enunciado como a vigilância imunológica, consiste em utilizar os mecanismos da imunidade inata e da imunidade adquirida. Através das células dendríticas juntamente com os macrófagos e monócitos configuram a primeira linha de defesa do organismo. Diante do seu importante papel frente aos tumores, as células dendríticas vêm sendo alvo importante nas pesquisas em imunoterapias. Os macrófagos por sua vez, importantes na vigilância imunológica, porem pouco estudados nas imunoterapias do câncer, são classificados em macrófagos do perfil M1, que podem expressar citocinas de combate ao tumor e os macrófagos do perfil M2 podem expressar algumas citocinas favoráveis ao tumor. Nesse sentido, o presente trabalho propõe analisar o lavado peritoneal de camundongos BALB/c, induzidos ao câncer de mama por células 4T1 e tratados com a vacina de células dendríticas. Foram utilizados 70 camundongos BALB/c, sendo 60 fêmeas e 10 de ambos os gêneros para extração de medula e confecção da vacina de células dendríticas, os animais foram divididos em quatro grupos com um n de 15 por grupo, foram os grupos, controle em que não recebeu nenhum tipo de tratamento, grupo tratado com vacina de células dendríticas, porém sem inoculação de tumor, grupo tumor em que os animais receberam a inoculação da linhagem tumoral 4T1, porém não receberam o tratamento com a vacina de células dendríticas e o grupo tumor tratado em que os animais receberam a inoculação das células de linhagem tumoral 4T1 e posterior tratamento com a vacina de células dendríticas. O lavado peritoneal foi analisado por citometria de fluxo através de marcação CD14 extracelular e intracelular para as citocinas IL-10, IL-12, IFN-γ, TNF-α, TGF-β, IL-4 e IL-17 e os fatores de transcrição, FOXP3, GATA3, RORγT e Tbet. Posteriormente foi desenvolvida a cultura do sobrenadante dos macrófagos peritoneais e mensurada a concentração das citocinas IL-10, IFN-γ, IL-12 e IL-14 pela técnica de ELISA. Os resultados demonstraram que a vacina de célula dendríticas foi capaz de modular o sistema imune desenvolvendo uma resposta antitumoral e de combate ao tumor, com a diminuição da concentração das citocinas pró inflamatórias (IL-12, IL-17, IFN- γ, TNFα), e de citocinas anti-inflamatórias e pró tumorais (IL-10, IL-4, TGF-β), também se verificou a expressão dos fatores de transcrição podem ser expressos nos macrófagos em todos os grupos experimentais, e possuem a menor expressão no grupo tumor tratado, quando comparado com o grupo tumor. Conclui-se que a vacina de células dendríticas direciona o sistema imune ao combate ao câncer, o qual demonstra uma diminuição da expressão de citocinas pró-inflamatórias, diminuindo sistemicamente a inflamação crônica e citocinas pró-tumorais, demonstrando a efetividade e a ação da imunoterapia com células dendríticas. |