Efeitos da associação de benfotiamina e ácido alfa-lipóico no tratamento de doença hepática alcoólica em modelo experimental

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: SOUZA, Maiara Laís de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde; Brasil; UFTM; Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
• Palavras-chave em Português: Doença Hepática Alcoólica.; Estresse Oxidativo.; Antioxidantes.; Alcoholic Liver Disease.; Oxidative stress.; Antioxidants.; Metabolismo e Bioenergética
• Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/657

Introdução: A doença hepática alcoólica (ALD) é resultante do consumo abusivo de álcool e sua evolução é resultado do estresse oxidativo desenvolvido por esta ingestão de etanol e seu metabolismo. A possibilidade do uso combinado de antioxidantes merece uma investigação mais profunda a fim de encontrar mais dados sobre sua utilização combinada. Objetivos: Avaliar a associação da benfotiamina (BT) com o ácido alfa lipóico (ALA) como tratamento aos danos hepáticos provocados pela ingestão crônica de etanol em modelo experimental. Material e Métodos: foram utilizados 32 ratos Wistar machos recém desmamados foram submetidos ao protocolo para o desenvolvimento de ALD e após 30 dias foram divididos em 4 grupos e receberam suplementação antioxidante por 14 dias: E (etanol), EA (etanol + ALA), EB (etanol + BT), EAB (etanol + ALA + BT). Ao fim do experimento, os animais foram eutanasiados e foi coletado o fígado para análise. Resultados: Não houve diferença entre consumo e evolução ponderal entre os grupos. Também não houve diferença em relação à concentração de tiós não-proteícos e atividade enzimática da superóxido dismutase e catalase. A concentração de vitamina E foi maior no grupo suplementado com ácido alfa lipóico, e o malondialdeído teve menor concentração no grupo EAB. Conclusão: Os resultados do presente estudo permitem concluir que a suplementação combinada de dois antioxidantes pode trazer benefícios através da influência, exercida sobre componentes do sistema de defesa antioxidante não-enzimático, assim como sua ação direta através da doação de hidrogênio a espécies radicalares. Para elucidar esta questão, mais estudos futuros são necessários.