Preditores de estresse ocupacional e capaciadade para o trabalho em trabalhadores com LER/DORT.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Lourdes Auxiliadora de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1596
Resumo: Este estudo observacional de caráter transversal teve como objetivo investigar os preditores da Capacidade para o Trabalho (CT) em trabalhadores com LER/DORT. A CT foi avaliada pelo Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). A distribuição dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. As análises bivariadas de correlação e associação foram realizadas por meio do Teste de Correlação de Spearmann e Test t de Student. Para identificar os fatores associados ao desfecho baixa CT foi testado o modelo de regressão linear múltipla, no qual as variáveis de exposição foram inseridas em blocos: características sociodemográficas, sintomas e aspectos ocupacionais. Participaram 67 trabalhadores, maiores de 18 anos, com média de idade de 50,09±7,33 anos, 76,1% mulheres. A maioria estava exposta aos riscos ocupacionais (59,7%), estavam desempregados/afastados/aposentados por invalidez (59,7%), apresentaram média de satisfação no trabalho de 6,91±2,58, média do tempo de início dos sintomas de 8,1±7,98 anos, média da intensidade dos sintomas de 5,75±2,13 e média do total de regiões com sintomas de 6,24±1,66. Encontraram- se associações entre menor CT e situação de trabalho (desempregados/afastados/aposentados por doença) (p=0,001), uso de força (p=0,001) e exposição a maior número de riscos ocupacionais (p=0,025). A situação de trabalho foi preditora de pior CT. Esses achados apontam o impacto das LER/DORT na saúde ocupacional dos trabalhadores, devendo-se levar em consideração a importância das intervenções precoces na minimização dos riscos, evitando agravamento dos quadros e afastamentos do trabalho, considerando a importância da manutenção do trabalhador ativo e saudável.