Associações entre autorrelato de sintomas com aspectos clínicos em trabalhadores com ler/dort

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: LIMA, Jessica Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1158
Resumo: As Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), estão entre as principais formas de adoecimento no trabalho. No entanto, há uma tendência em se desconsiderar a queixa do trabalhador, mesmo estudos já comprovando a concordância entre o autorrelato de sintomas e os achados no exame físico. O objetivo do presente estudo buscou avaliar as associações entre autorrelato de sintomas com características clínicas em trabalhadores com diagnóstico de LER/DORT encaminhados para tratamento fisioterapêutico. Estudo transversal, de caráter exploratório e metodologia quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Participaram do estudo 101 trabalhadores trabalhadores com LER/DORT que se encontravam na fila de espera para tratamento fisioterapêutico na Unidade Especializada em Reabilitação do município de UberabaMinas Gerais. Para avaliação foi utilizado um questionário com dados pessoais, sociodemográficos e histórico ocupacional, e o Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) para a avaliação dos sintomas por região. Foram aplicados testes diagnóticos para cada articulação e mensurada a força de preensão palmar pela dinamometria. A idade média dos participantes foi de 50,42±8,35 anos, prevalência do sexo feminino (76,2%) e 100% relatou que esteve exposto aos riscos ergonômicos. As regiões corporais com maior número de sintomas musculoesqueléticos foram a coluna lombar, ombros, quadris/coxas e punhos/mãos. O autorrelato da presença dos sintomas nos ombros, cotovelos e punhos/mãos foi significativamente associado a todos os resultados dos testes para estas regiões (p<0,05). O autorrelato apresenta associação com os aspectos clínicos do trabalhador com LER/DORT, sendo assim uma ferramenta fundamental para o estabelecimento do nexo-causal dos distúrbios musculoesqueléticos com o trabalho