Avaliação da irradiação durante contração isométrica voluntária máxima de músculos extensores de punho utilizando ou não a caixa do espelho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: PELET, Danyelle Cristina Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/320
Resumo: Com intuito de explorar mais acerca da ativação muscular contralateral (irradiação) no membro superior, durante atividade unilateral, foram elaborados dois artigos. Para ambos, foram avaliados 42 sujeitos saudáveis, sendo 13 mulheres destras (MD), 11 homens destros (HD), 10 mulheres sinistras (MS) e 8 homens sinistros (HS), com idade média de 26,72 (±7,41) anos. Esses sujeitos realizaram contração isométrica voluntária máxima (CIVM) unilateral, por meio de tração por uma célula de carga, com eletrodos posicionados para registrar a atividade elétromiográfica dos músculos Extensor radial do carpo (ERC) e Extensor ulnar do carpo (EUC) e foi avaliada a ativação muscular contralateral. No primeiro artigo o objetivo foi avaliar a irradiação contralateral imediata durante CIVM dos músculos extensores do punho, por meio da eletromiografia de superfície e verificar o efeito da dominância nesta irradiação. Não Foi encontrada diferença na irradiação contralateral entre tarefa com a mão dominante ou não dominante. O músculo EUC apresentou maiores valores para irradiação. Foi verificado nesse estudo a presença do efeito irradiação para músculos extensores de punho e não houve influência do uso da mão dominante ou não na irradiação contralateral. Concluímos assim que a dominância é irrelevante para a ocorrência de irradiação contralateral. O segundo artigo teve por objetivo avaliar a influência da técnica do espelho na atividade eletromiográfica contralateral durante CIVM de extensores de punho e verificar a diferença dessa resposta em relação ao gênero e dominância. O uso do espelho não repercutiu em influência na ativação muscular contralateral durante CIVM. Ao desmembrar em quatro grupos, o espelho resultou em uma sutil influência positiva na irradiação para MD, HD e MS e negativa para HS. Concluímos que, para uma única aplicação da caixa do espelho associada à CIVM de extensores de punho não foi possível observar influência na ativação eletromiográfica contralateral. Pesquisas envolvendo aplicações dessa técnica a longo prazo são necessárias para verificar a eficácia da técnica e posterior reprodutibilidade. Esses resultados podem direcionar o tratamento de sujeitos lesados com o recurso irradiação.