Gastrinemia e expressão imunohistoquímica das células G, D e enterocromafim-like no estômago de pacientes usadores crônicos de inibidores de bomba de prótons infectados ou não pelo Helicobacter pylori

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CAMILO, Sílvia Maria Perrone
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1279
Resumo: Introdução: A inibição ácida com o uso crônico de inibidores de bomba de prótons e o possível aumento da gastrina podem ser seguidos de alterações na regulação da produção do ácido clorídrico. No entanto, não se sabe se esse uso crônico altera a presença de células G, D e enterocromafin-like no estômago ou a razão entre as células G e D em humanos. Objetivo: Avaliar o número de células G - produtoras de gastrina, células D produtoras de somatostatina e células ECL produtoras de histamina, em pacientes usadores crônicos de inibidores de bomba de prótons (mais de 6 meses), com ou sem infecção pelo Helicobacter pylori. Material e Método: Biópsias de 105 pacientes, 81 usadores crônicos de inibidores de bomba de prótons e 24 controles, foram processados imuno-histoquimicamente e submetidas à contagem de células G, D e ECL em campos microscópicos de grande aumento e em 10 glândulas. Resultados: Células G, D e ECL foram semelhantes entre os grupos e parece não serem afetadas pela infecção por Helicobacter pylori. A razão células G/D foi maior no grupo dos usadores crônicos de IBP do que nos controles. Conclusão: O uso crônico de inibidores de prótons parece não interferir na contagem das células G, D e ECL, porém interfere na razão entre as células G e D. Estudos de longo prazo, especialmente incluindo pacientes que usam IBP por > 3 anos, são necessários para definir o período de uso que pode levar a uma mudança significativa no número das células da mucosa do estômago.