Efeitos da dieta e do exercício contrarresistência em parâmetros do perfil lipídico e estresse oxidativo em modelo animal.

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: BRANDÃO, Karina Damião
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física; Brasil; UFTM; Programa de Pós-Graduação em Educação Física
• Palavras-chave em Português: Dieta hiperlipídica.; Musculação.; Treinamento de resistência.; Estresse oxidativo.; High-fat diet.; Bodybuilder.; Resistance training.; Oxidative stress.; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
• Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1669

A obesidade vem se tornando uma preocupação na saúde pública, sendo atribuído como etiologia para a mesma o comportamento sedentário, o consumo de dietas com alto teor de gordura e além de alterações genéticas. Já está bem claro na literatura que a prática regular de exercício físico aeróbio desempenha um papel positivo no controle e tratamento da obesidade, tanto em parâmetros ponderais como de perfil lipídico, enquanto que os benefícios do treinamento contrarresistência sobre parâmetros do perfil lipídico e de estresse oxidativo ainda necessitam de mais investigações. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da dieta e do treinamento contrarresistência sobre parâmetros do perfil lipídico e estresse oxidativo em modelo animal. O protocolo experimental teve duração de 12 semanas, sendo ofertado nas 4 primeiras semanas para todos os animais uma dieta hiperlipídica. Nas oito semanas subsquentes, os animais foram subdivididos em quatro grupos distintos, recebendo dieta normo ou hiperlipidica com inclusão ou não do treinamento contrarresistência (TCR). A eutanásia foi realizada ao final da 12ª semana para coleta dos tecidos (sangue e músculo gastrocnêmio) e órgão (fígado). Diferenças foram encontradas no ganho de peso e no consumo dietético e energético entre grupos. A carga do TCR também apresentou diferença entre os grupos treinados. As dosagens bioquímicas (sérica, muscular e hepática) foram realizadas, avaliando os parâmetros do perfil lipídico (gordura total hepática e muscular, colesterol total, HDL-colesterol e LDL-colesterol) e do estresse oxidativo (SRATB, Tiol total e proteinas carboniladas), sendo encontrado diferença, do primeiro parâmetro, nas análises hepáticas e, do segundo parâmetro, nas análises séricas, hepáticas e musculares. À partir das análises realizadas, podemos concluir que, a alteração quantitativa de lipídeo na dieta resulta em alterações negativas no perfil lipídico hepático e de estresse oxidativo sérico, hepático e muscular nos grupos sedentários e o treinamento contrarresistência possui efeitos positivos sobre os mesmos parâmetros nos grupos treinados.