Efeito do óleo de milho no metabolismo lipídico e estresse oxidativo em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica e rica em frutose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Raissa Yolanda de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17162/tde-11062021-075429/
Resumo: Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é o acúmulo de gordura nos hepatócitos, e seu desenvolvimento e progressão são causados por fatores ambientais e genéticos, sendo a dieta alimentar um papel fundamental. Objetivo: Avaliar o efeito do óleo de milho nos marcadores de estresse oxidativo e no metabolismo lipídico, em modelo animal utilizando dieta rica em gordura e frutose. Métodos: Os animais foram randomizados em grupos de 12 animais, sendo: Grupo controle: 7% de óleo de soja (CTS); Grupo controle: 7% de óleo de milho (CTM); Grupo hiperlipídico: 50% de banha + frutose (HLF); Grupo hiperlipídico: 25% de banha de porco + 25% de óleo de milho + frutose (HLF/M). Resultados: Os grupos apresentaram menor peso final e ganho de peso quando comparados ao HLF. O peso do fígado diferiu apenas entre CTM e HLF. Em relação a gordura epididimal e retroperitoneal e gordura total, o maior peso foi observado no grupo HLF com diferença significativa entre os controles e HLF/M. Em geral, a relação peso/peso gordura, o maior valor foi observado no grupo HLF. Os resultados das aminotransferases não foram estatisticamente diferentes. Para o perfil lipídico sérico, apenas o colesterol total e o HDL apresentaram diferença estatística, onde os maiores valores foram observados nos grupos que receberam dietas com alto teor de gordura. Os valores de glicemia não apresentaram diferenças, e a relação TRI/HDL, apresentou entre todos os grupos com o grupo CTM. Em relação ao perfil lipídico hepático, os valores de gordura total e triglicerídeos foram significativos entre os grupos controle e os hiperlídicos, sendo que os maiores valores de colesterol total foram observados nos grupos controle. Os marcadores de estresse oxidativo não apresentaram diferença significativa, além disso, apenas DPPH e GPx apresentaram diferença estatística na capacidade antioxidante. O grupo HLF apresentou o maior percentual de gotículas de gordura, por outro lado, o grupo CTM apresentou a pior análise histológica do fígado, com presença de esteatose, inflamação e balonamento. Conclusão: A modulação da dieta com óleo de milho não resultou em mudanças favoráveis, mas em maiores quantidades associadas a uma dieta hiperlipídica e frutose, houve ação positiva, mesmo que parcial, na esteatose hepática.