Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Marcelo Conrado [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/136325
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Resumo: |
A ingestão de dieta hiperlipídica pode afetar negativamente o metabolismo celular de diversos tecidos podendo desencadear aumento da inflamação e resistência à insulina no tecido adiposo (TA) e músculo esquelético (ME). A realização do treinamento resistido (TR) pode resultar em adaptações importantes para indivíduos com alterações metabólicas. No entanto, ainda há poucos relatos na literatura sobre os efeitos crônicos do TR na inflamação e expressão de genes envolvidos no metabolismo do TA e ME. Também é pouco conhecido se a cessação do TR poderia causar reversão ou piora dos prováveis beneficios dos efeitos do TR sobre estes parâmetros. Objetivos: Analisar o efeito do TR e do destreinamento de 4 semanas sobre a inflamação e padrão de expressão de genes do metabolismo muscular e do tecido adiposo de ratos alimentados por dieta hiperlipídica. Métodos: Trinta ratos machos Wistar com idade de 2 meses foram subdivididos em três grupos, Dieta Hiperlipídica (DH), Dieta Hiperlipídica Treinado (DHT) e Dieta Hiperlipídica Destreinado (DHD). O treinamento resistido durou 12 semanas, sendo realizado numa plataforma de salto, 3x na semana, cada sessão com 3 séries de 12 repetições, com incremento de carga a cada duas semanas. O grupo DHD interrompeu o treinamento a partir da oitava até a décima segunda semana. Foi analisada a expressão da proteína TNFα, a expressão gênica de AMPK, GLUT-4 e MEF2A no músculo sóleo. Já no TA periepididimal foi analisada a expressão proteica de TNFα e PPARγ, e expressão gênica de TNFα, PPARγ, ACC e HIF-1α, utilizando as técnicas de RT-PCR e Western blotting. Resultados: o TR aumentou a expressão dos genes AMPK em 23%, GLUT-4 em 24% e MEF2A em 20% (p<0,05) e ainda reduziu a expressão proteica em 51% e gênica em 28% de TNFα no ME (p<0,05). Já no TA o grupo DHT apresentou menor expressão gênica de TNFα (40%), ACC (32%) e HIF-1α (31%) (p<0,05) comparado ao grupo DH. O grupo DHT também apresentou expressão proteica de TNFα 40% menor e apresentou aumento de 49% na expressão proteica de PPARγ (p<0,05) comparado ao grupo DH. Com o destreinamento a expressão de TNFα permaneceu reduzida tanto no músculo esquelético como no TA (p<0,05). Além disso, a expressão proteica de PPARγ no TA também permaneceu aumentada (p<0,05). Conclusão: O TR exerce efeitos positivos na redução da inflamação e melhora na expressão de genes relacionados ao metabolismo celular do ME e TA, com manutenção , destas adaptações mesmo após quatro semanas de destreinamento. |