Efeito da quimioterapia na capacidade funcional de mulheres com câncer ginecológico, câncer de mama e doença trofoblástica gestacional no serviço de Oncologia de um hospital público
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/224 |
Resumo: | Introdução: o alto índice de câncer registrado em mulheres no Brasil evidencia um real problema de saúde pública. A partir disso, os avanços tecnológicos nessa área tornam-se grandes aliados, propiciando maior sobrevida a pacientes em tratamento oncológico. Ao se reconhecer o papel relevante que a mulher desempenha no cenário social como cidadã, profissional e integrante do âmbito familiar, torna-se fundamental a realização de estudos que abordem aspectos relacionados à qualidade de vida dessas mulheres, tal como a capacidade funcional (CF) apresentada por elas durante a terapêutica. Objetivo: avaliar a CF em mulheres diagnosticadas com câncer ginecológico, câncer de mama e doença trofoblástica gestacional durante o tratamento quimioterápico em um hospital de clínicas. Metodologia: estudo observacional e retrospectivo com abordagem quantitativa e delineamento longitudinal. Utilizaram-se para a coleta de dados dois instrumentos, o primeiro está relacionado ao instrumento de acompanhamento de pacientes submetidas à quimioterapia antineoplásica, contendo caracterização sociodemográfica e clínica, e o segundo referente ao instrumento conhecido por índice de Karnofsky, usado no presente estudo para avaliar a CF de pacientes com diagnóstico de câncer ginecológico, câncer de mama e doença trofoblástica gestacional durante o uso de quimioterapia. Resultados: participaram do estudo 438 mulheres, das quais, a maioria 78 (35%) tinha entre 41 e 50 anos e tipo tumoral referente ao câncer de mama. Sobre o tratamento, grande parte das pacientes fez uso de mais de uma modalidade terapêutica, 206 (47%) utilizaram como base de protocolo os quimioterápicos antracíclicos e 376 (85,8%) fizeram uso de mais de um quimioterápico. Observou-se que durante todo o tratamento, a CF da população estudada apresentou um escore médio em torno da pontuação 70, quanto ao índice de Karnofsky, mantendo similaridade na evolução do declínio da CF entre as pacientes e mostrando que estas não eram capazes de realizar suas atividades cotidianas ou executar trabalho ativo, limitando-se apenas às atividades relacionadas ao autocuidado. Notou-se maior impacto pontual no declínio da CF em relação às pacientes idosas, diagnosticadas com câncer ginecológico, submetidas à quimioterapia como único tratamento, e às sujeitas ao uso de protocolos baseados em quimioterápicos taxanos. Atentou-se ainda para o uso de protocolos baseados em taxanos durante o início do tratamento quimioterápico e o diagnóstico de câncer ginecológico, como importantes influenciadores do declive funcional. Conclusão: é oportuno o estabelecimento de medidas capazes de garantir a prevenção dos efeitos colaterais causados pelo tratamento quimioterápico, além do controle de sinais e sintomas apresentados em decorrência da doença, com vistas ao gerenciamento da CF, proporcionando uma assistência integral e de qualidade às pacientes oncológicas. Assim, por meio do trabalho em equipe é fundamental proporcionar a elas mais qualidade de vida durante a terapêutica quimioterápica. |