Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Breno José Alencar Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-17112016-161642/
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Resumo: |
Introdução: No campo do tratamento cirúrgico de Gliomas, tem se observado um interesse crescente no uso de novas tecnologias de suporte como métodos auxiliares na obtenção do equilíbrio entre radicalidade cirúrgica e preservação da funcionalidade cerebral. Na maior parte dos estudos, a localização tumoral tem sido pouco considerada e a real eficácia das tecnologias de suporte ainda está pouco investigada nos gliomas insulares. Objetivos: avaliar a eficácia da fluorescência intraoperatória com 5-ALA, monitorização neurofisiológica, neuronavegação e tractografia no grau de ressecção tumoral (GRT), escores de funcionalidade, sobrevida global e sobrevida livre de progressão em uma coorte retrospectiva de gliomas insulares. Métodos: revisamos todos os casos de tumores insulares operados no Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Tübingen - Alemanha, entre maio de 2008 e novembro de 2013. O grau de ressecção foi avaliado por volumetria. Foram utilizados os testes de Mann Whitney, Qui-quadrado e funções de Kaplan Meier para análise do efeito de cada tecnologia nos desfechos primários e secundários. Resultados: 28 casos - 18 homens (64%) e 10 mulheres (36%); idade média 52,5 anos (12 - 59) - foram inclusos para análise. Gliomas de alto grau corresponderam a 20 casos (71%), com 8 lesões de baixo grau (29%). As tecnologias mais utilizadas foram monitorização neurofisiológica (64%) e neuronavegação (68%). 5-ALA foi a única modalidade associada a taxas de ressecção > 90% (p = 0,05). O uso de tractografia determinou melhora no KPS (50% vs 5%, p = 0,02). Houve associação positiva entre o uso de neuronavegação e sobrevida global (23 vs. 27,4 meses, p = 0,03), mas o uso de 5-ALA se associou a piora na sobrevida global (34,8 vs 21,1 meses, p = 0,01) e sobrevida livre de progressão (24,4 vs. 11,8 meses, p = 0,01). Conclusões: Considerando os gliomas insulares, o presente trabalho demonstra pioneiramente que o uso de 5-ALA tem papel na obtenção de maiores taxas de ressecção, ainda que este achado possa estar associado a piora nas sobrevidas global e livre de progressão. Tractografia e neuronavegação parecem desempenhar papel importante no tratamento dos gliomas insulares, na medida em que determinaram melhor sobrevida global e funcionalidade, respectivamente. Estudos prospectivos com uma amostra mais proeminente e análise multivariada permitirão a avaliação do benefício real destas tecnologias de suporte no tratamento dos gliomas insulares |