Avaliação de fatores preditivos de intubação orotraqueal difícil em obesos submetidos a anestesia geral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Célia Regina Oliveira e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/903
Resumo: INTRODUÇÃO A obesidade é um problema de saúde pública. Os obesos são pacientes com maior risco de complicações anestésicas e estão cada vez mais presentes na sala de cirurgia, sendo necessário definir fatores que possam prever dificuldades na intubação orotraqueal. OBJETIVOS Avaliar fatores preditivos de intubação orotraqueal difícil em obesos submetidos à anestesia geral. MATERIAL E MÉTODO Estudo prospectivo realizado em hospital público terciário onde se comparou classificação da ASA e Mallampati, escala de Cormack-Lehane, circunferência do pescoço e distâncias tireomentoneana e interincisivos com número de tentativas de intubação e uso de dispositivo de manejo em 110 obesos e em 42 não obesos. Para a análise estatística aplicou-se os testes exato de Fisher e de Mann Whitney. RESULTADOS/ DISCUSSÃO Quando se comparou número de tentativas de intubação nos dois grupos houve diferença, sendo o número maior nos obesos. Quanto ao uso de dispositivo de manejo, não houve diferença. Quando se comparou fatores preditivos de via aérea difícil com número de tentativas de intubação e uso de dispositivo de manejo, encontrada diferença apenas na classificação da ASA, havendo associação entre ASA III e IV e maior uso no grupo obeso. Quanto maior a classificação da ASA em obesos, maior a necessidade do uso de dispositivo de manejo. A maioria dos obesos era ASA III e tinha distância tireomentoneana menor que cinco centímetros. Peso maior que 95 kg associou-se com ASA III, Mallampati 3 e 4, maior circunferência do pescoço e menor distância tireomentoneana. CONCLUSÃO Considerando-se o número de tentativas de intubação, a classificação da ASA foi a única preditiva de intubação difícil em obesos. Classificação de Mallampati 3 e 4, ASA III, maior circunferência do pescoço e menor distância tireomentoneana foram associadas com a obesidade.