Projeto e construção de uma extrusora como alternativa na melhoria da produção de fertilizantes foliares
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/614 |
Resumo: | O setor do agronegócio tem se destacado na busca por inovações tecnológicas que atendam às necessidades do mercado, principalmente devido ao exacerbado crescimento populacional e consequente ascensão na demanda de produção de alimentos. Neste cenário, a fertilização é aplicada como uma solução para o crescimento sadio dos vegetais, visto que fornecem uma maior quantidade de nutrientes, tornando a planta mais resistente e diminuindo a necessidade da aplicação de defensivos agrícolas. Neste contexto, a técnica de granulação por extrusão surge como uma inovação para o agronegócio. Este trabalho visa aplicar o método para a produção de fertilizantes foliares de alta dispersão (granulados), agregando valor ao produto, avaliando características como solubilidade, homogeneidade, estabilidade, armazenamento, transporte e aplicação. Após o projeto e construção da extrusora monofuso, foram determinados os solventes e aditivos a serem utilizados no processo de extrusão. Na sequência, foi determinado estatisticamente a condição ótima de operação, a partir de um Planejamento Composto Central (PCC) e posteriormente, foi replicado na extrusora o melhor ensaio, a fim de avaliar os efeitos nas variáveis resposta: tempo de solubilidade, teor de nutrientes e pH, para diferentes velocidades de extrusão. Os solventes escolhidos após estudos de compatibilidade com o fertilizante utilizado foram o álcool anidro e o propilenoglicol; e o aditivo foi o PVP. A partir da análise do PCC optou-se por implementar na extrusora o experimento 3, o qual apresenta 0,5% PVP, 15% de álcool, 2% de propileno e 82,5% do fertilizante foliar, avaliando-se diferentes velocidades de extrusão (30, 45 e 60 Hz). Dentre estas, conclui-se que a mais produtiva foi a de 60 Hz, além de apresentar melhor dispersabilidade em comparação com as demais. As análises de teor de nutrientes e pH comprovaram que não há perdas na composição do produto garantindo o processo de extrusão. Vale ressaltar, que o tempo de solubilidade ao se comparar com o produto padrão não se comportou como esperado, devido à alta compactação da massa. Por outro lado, o processo de extrusão do fertilizante foliar garante ao produto melhor conservação da homogeneidade de distribuição dos componentes, facilidade de escoamento e resistência superior, gerando ganhos operacionais e ambientais, além de garantir também maior valor agregado. |