Cobertura vacinal dos imunobiológicos administrados simultaneamente em menores de 2 anos no Estado da Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dantas, Amanda da Silveira Marques lattes
Orientador(a): Barbieri, Carolina Luísa Alves lattes
Banca de defesa: Barbieri, Carolina Luísa Alves, Moraes, José Cássio de, Martins, Lourdes Conceição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/7603
Resumo: Introdução: A vacinação é uma das intervenções mais custo-efetivas, de grande impacto na ocorrência de doenças transmissíveis e elevado potencial para reduzir a morbimortalidade principalmente em crianças menores de 5 anos de idade. O Brasil é o país pioneiro na incorporação de diversas vacinas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde no Calendário Nacional de Vacinação, no entanto, a alta taxa de cobertura vacinal (CV) que sempre foi sua principal característica, vem caindo nos últimos anos. Objetivo: O estudo teve a finalidade de comparar as coberturas vacinais dos imunobiológicos administrados simultaneamente conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em crianças menores de 2 anos nos municípios do estado da Paraíba (PB). Metodologia: Estudo do tipo ecológico misto, exploratório e analítico no qual utilizamos dados secundários do ano de 2018 extraídos dos sistemas de informações do PNI, de nascidos vivos e de mortalidade. Foi realizada a análise descritiva das variáveis do estudo em termos de seus valores de tendência central e de dispersão. Para a análise da normalidade e da homogeneidade das variâncias foram utilizados os testes de Kolmogorov-smirnov e Levene, respectivamente. Para se avaliar a relação entre as variáveis foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman e para se comparar as vacinas administradas simultaneamente, os testes de Wilcoxon e o de Friedman, sempre em blocos correspondentes a faixa etária. Resultados: Aplicando o teste de correlação encontrou-se um p<0,001 indicando que há correlação significativa entre as vacinas. Vimos que o atingimento de meta de CV preconizada pelo PNI, ocorreu majoritariamente nas crianças menores de 1 ano. Que ocorre simultaneidade de vacinas em situações bastante isoladas. As CV que deveriam ser semelhantes, haja vista a possibilidade de aplicação de vacinas no mesmo momento, apresentam diferentes valores em quase sua totalidade, sobretudo nas vacinas recomendadas aos 12 e 15 meses de vida. Discussão: A oportunidade perdida de vacinação, o frequente desabastecimento de vacinas, a falta de capacitação para os profissionais da saúde e o retorno da mãe ao trabalho com o fim da licença maternidade estão associadas à baixa CV. Conclusão: É necessário investir em capacitação profissional, em estudos e políticas com essa temática para que se eliminem as OPV, as CV melhorem e haja redução de óbitos por doenças imunopreveníveis.