O ensino-aprendizagem da escrita-reescrita no 6. ano do ensino fundamental: estratégias de ação e reflexão
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/892 |
Resumo: | Esta pesquisa busca desenvolver uma reflexão, a partir da realização de uma intervenção didática com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, sobre os significados da escrita reescrita na escola e das posições que o sujeito aluno pode assumir, quando impelido a produzir um texto. Delimitamos como focos específicos: ampliar os conhecimentos linguísticos dos alunos; mostrar as formas de adesão (ou não) dos alunos a uma proposta que tem a reescrita como condição necessária para realizar a escrita; identificar e analisar as ações linguísticas e produzir uma reflexão sobre as posições (de autoria ou não) assumidas pelos alunos. Importa esclarecer que esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado “Práticas de leitura e escrita de alunos do Brasil, Angola, Chile e Colômbia: produção de conhecimento e formação no ensino superior”, 1 que tem como objetivo, analisar a leitura e a escrita acadêmica de alunos de diferentes áreas, inseridos em contextos culturais diversos, com vistas a verificar traços definidores dessas produções e problematizar a universidade contemporânea, tanto como espaço de formação de sujeito produtor de conhecimento, quanto, consequentemente, como espaço de produção de conhecimento (BARBOSA, 2016). Para a fundamentação teórica buscamos as contribuições de Bakhtin (2006) sobre língua, linguagem e sujeito; as concepções d e texto, escrita e reescrita adotados por Geraldi (2008, 2013) e Fiad (2006) e as concepções de escrita e narrativa, tal como proposto por Belintane (2006). Nesta pesquisa, adotamos as concepções metodológicas do paradigma indiciário, de Ginzburg (1999), que permite interpretar os dados, não de maneira isolada, mas estabelecendo uma relação com outros dados. Este estudo foi desenvolvido em um contexto educacional, que envolve fatos ligados aos sujeitos e a linguagem que estão em constantes transformações, sendo assim, optamos por realizar uma pesquisa de cunho qualitativo de natureza intervencionista, já que o pesquisador realiza uma intervenção no ambiente em que trabalha com intuito de melhorar a prática, constituindo se numa pesquisa ação. Ao desenvolver o trabalho, escolhemos como procedimento a aplicação de uma sequência de atividades baseada na proposta de Geraldi (2008) que seguiu as seguintes etapas: leitura e interpretação de textos, produção textual, análise das produções e reescrita do texto realizada pelos alunos. As atividades foram feitas em dois blocos: o primeiro consistiu nas atividades de leitura e interpretação textual do gênero conto popular seguido de uma proposta de produção textual. A partir daí, foram analisados os problemas que comprometiam a compreensão do texto para depois passarmos para o segundo bloco no qual realizamos atividades de análise s linguísticas. Após essas atividades os alunos reescreveram seus textos refletindo sobre os problemas ancorados nas produções. |