A escrita e reescrita de texto argumentativo no 9 ano do ensino fundamental II de uma escola pública em Serrana-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CONTI, Andreia Maria Merxam
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1019
Resumo: Esta pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), na Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, campus Uberaba/ MG, buscou investigar (e expor uma reflexão sobre os resultados obtidos), a partir das produções textuais dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II de uma escola pública de Serrana – SP, realizadas por meio da aplicação de uma atividade didática para ensino da leitura e escrita de textos argumentativos, as razões pelas quais esses alunos enfrentam dificuldades para produzir textos argumentativos que progridam tematicamente e contenham um posicionamento crítico, coeso e coerente, em relação ao tema. Esta pesquisa integra um projeto maior, intitulado “Leitura e escrita no Brasil, Honduras, Angola e Chile: formação na universidade contemporânea e (re) produção de conhecimento”1. Para tanto, tem como base teórica as concepções de Bakhtin (2011) acerca da língua, da linguagem e do sujeito, de Geraldi (2006; 2013) sobre as condições necessárias à produção de texto (ter o que dizer, para quem dizer e razões para dizer), de Koch; Elias (2017) sobre as estratégias para produzir textos argumentativos, de Costa Val (2016) e Antunes (2017) sobre textualidade, de Antunes (2006) sobre avaliação da produção textual e de Ruiz (2015) sobre os tipos de correções nas redações dos alunos. A turma em questão participou de atividades de leitura e escrita envolvendo temas distintos: violência contra a mulher: feminicídio no Brasil e liberdade de expressão X discurso de ódio no ambiente virtual. Constitui como corpus de análise sete textos relacionados ao primeiro tema, e nove ao segundo, além de dois textos reescritos em 2019 provenientes da atividade diagnóstica realizada em 2018. Os resultados das produções apontam que a leitura de textos motivadores variados (charges, artigos de opinião, leis, depoimentos), as atividades didáticas desenvolvidas e, principalmente, a atividade de intervenção com a reescrita por meio do diálogo, possibilitaram melhorias nas produções textuais dos alunos e deram suporte para a elaboração e circulação (dentro e fora da escola) dos textos produzidos por eles.