Nível de atividade física combinado ao comportamento sedentário e excesso de peso em idosos: efeitos paradoxais em associação com a qualidade do sono
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/552 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo analisar a relação da qualidade do sono com o excesso de peso e atividade física combinada ao comportamento sedentário em idosos residentes do município de Alcobaça, BA. Caracterizou-se como observacional, do tipo analítico com delineamento transversal. A população desse estudo compreendeu 473 pessoas, de ambos os sexos, com idade ≥ 60 anos, residentes no município de Alcobaça- BA. Os dados foram coletados por meio de medidas antropométricas de peso (kg) e estatura (m) para obtenção do índice de massa corporal (IMC = Kg/m²) e a utilização de um questionário aplicado em forma de entrevista individual, contendo informações sociodemográficas, saúde física e mental, capacidade funcional, atividade física habitual e exposição ao comportamento sedentário. O nível de atividade física foi avaliado por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), na versão longa e adaptado para idosos, e a exposição ao comportamento sedentário foi avaliada considerando o tempo total gasto sentado durante um dia na semana e um dia no final de semana por meio do domínio tempo sentado do IPAQ. A qualidade do sono foi avaliada através da escala de Pittsburgh, (PSQI). Para análise de dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (média e desvio padrão) e inferencial (Qui-quadrado e modelos de regressão logística de Poisson) p≤0,05. A prevalência da qualidade do sono ruim foi de 37,6%, sendo 29,4% para homens e 70,6% para as mulheres. A qualidade do sono ruim se associou a problemas respiratórios, não sentir energia para realizar as atividades e IMC >30 kg/m² (idosos obesos) (p≤0,05). Houve a construção de um modelo teórico que deixa explícito as relações de privação e excesso de sono além da alta exposição ao comportamento sedentário e com o excesso de peso. Os achados desta investigação fornecem informações que contribuem para a formulação de estratégias intervencionistas mais efetivas que visam à manutenção do peso corporal dos idosos e outros fatores associados a melhoria da qualidade sono. |