Audiodescrição e divulgação científica em uma exposição no Museu dos Dinossauros em Uberaba/MG
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1472 |
Resumo: | Ao longo da história da humanidade a pessoa com deficiência sofre exclusões e impedimentos em relação à sua participação em igualdade de condições nos ambientes sociais, educacionais, culturais, políticos, etc. A garantia de direitos dessas pessoas veio a partir da Convenção dos Direitos Humanos promulgada pela UNESCO em 1948. A partir daí organizações internacionais e nacionais vem atualizado e sistematizado leis e tratados que abarcam a melhoria dos temas relacionadas às deficiências e suas especificidades. A falta de acessibilidade para a pessoa com deficiência visual aos ambientes culturais e de divulgação científica na cidade de Uberaba/MG é percebida em todas as dimensões elencadas no Desenho Universal (Design Inclusivo). Uma das alternativas para a inclusão desse público é a audiodescrição, que se caracteriza como uma tradução intersemiótica que transforma imagens em palavras, possibilitando a construção de sentidos a partir da sonoridade do texto. O Objetivo desse trabalho é a análise de uma metodologia textual para a elaboração da audiodescrição aplicada a museus de ciências para além dos objetos estáticos, incorporando ao texto os cenários expositivos e a linguagem cientifica acessível. Para a consecução do estudo utilizamos a pesquisa qualitativa, a entrevista e a técnica snowball sampling para a composição do grupo de participantes. Os resultados obtidos mostram que os textos finais, elaborados a partir de consultorias realizadas e do diálogo com os participantes, foram capazes de proporcionar a construção imagética dos objetos e artefatos expostos, bem como da localização espacial de cada um deles dentro do museu, a aquisição de vocabulário incorporando novas palavras ao cotidiano do participante, conhecimento científico e autonomia para a visitação in loco. Além disso, concluímos que a construção de uma metodologia para a divulgação cientifica em museus de ciências perpassa por diversos saberes e técnicas. Portanto a escrita de um roteiro aplicado à audiodescrição vai além das normas estabelecidas pela ABNT e deve se adaptar aos contextos e especificidades de cada realidade. |