Biologia, impactos, características e dispersão geográfica do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MARANGONI, Danilo Henrique Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1549
Resumo: A introdução de espécies exóticas em diversos ecossistemas aquáticos é considerada uma das maiores causas da perda de biodiversidade global. Denominada invasão biológica, o fenômeno tem sido motivo de preocupação da comunidade científica e social, pois vem acarretando consequências negativas de ordem econômica, ecológica e social. A bioinvasão de moluscos exóticos vem se configurando em um problema não somente para os ecossistemas naturais, mas também para as diversas atividades humanas em sistemas industriais e produtivos. A presença do mexilhão dourado tornou-se um problema ambiental no Brasil, classificado como uma das espécies invasoras prioritárias para controle, uma vez que a superpopulação causa sérios problemas. Dentre os processos que diminuem a biodiversidade, pode-se destacar a exclusão competitiva de espécies nativas, a predação de espécies naturais e a alteração na estrutura das cadeias tróficas. Pensado nesse cenário a dissertação teve como objetivo realizar a revisão bibliográfica sobre o mexilhão dourado para avaliar o impacto da bioinvasão do molusco e o levantamento geográfico nas bacias hidrográficas brasileiras, foi realizado um levantamento de novas publicações nas bases de dados com documentos científicos publicados de 2002 até 2023. O Brasil possui doze bacias hidrográficas, sendo que em sete delas (Uruguai, Atlântico Sul, Paraná, Paraguai, São Francisco, Atlântico Sudeste e Atlântico Nordeste Oriental) já foram registradas a presença do mexilhão dourado. Os impactos causados pelo mexilhão dourado são de diferentes ordens e magnitudes. Causa impactos ambientais, econômicos e sociais, prejudicando ou mesmo inviabilizando a sustentabilidade nas diversas esferas. Até o momento não existe mecanismo eficaz de controle do mexilhão dourado. Talvez em pequenos espaços é possível gerir o manejo e conviver com a situação. Após sua introdução pouco ou quase nada tem sido feito, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.