Efetividade e influência na evolução radiográfica da injeção intra-articular de triancinolona hexacetonide em articulações interfalângicas de mãos de pacientes com osteoartrite: um estudo controlado randomizado duplo cego com 1 ano de seguimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Paschoal, Natalia De Oliva Spolidoro [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7634472
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59960
Resumo: Objetivo: avaliar o efeito da infiltração intra-articular (IIA) com triancinolona hexacetonide (TH) em articulações interfalângicas(IFs) de mãos de pacientes com osteoartrite (OA) quanto à melhora da dor e doedema articular; melhora nafunção, goniometria, força de preensão/pinça;e evolução radiográfica. Material e métodos: foi realizado estudo prospectivo, controlado, randomizado, duplo-cego, envolvendo 60 pacientes com OA de IFs demãos, divididos em dois grupos: Grupo TH/LD (IIA com TH + lidocaína(LD)) e Grupo LD(IIA com LD). A articulação mais dolorosa foi estudada. Pacientes foram seguidos “cegamente” por 12 meses (Tempos T0-1-4-8-12 e 48semanas) segundo as seguintes variáveis: dor e edema articulares, questionários funcionaisAUSCANe COCHIN, força de pinça e preensão, goniometria, percepção de melhora, consumo de paracetamol eradiografia simples (T0 e T48 semanas). Resultados:Foram estudados 60 pacientes: 97% eram mulheres, com média de idade de 61(DP 8,2) anos, e 5(DP 3,6) anos de doença. Metade dos pacientes apresentaramclassificação radiográfica Kellgren e Lawrence (KL) graus I e II e a outra metade graus III e IV. Os dois grupos evoluíram de forma semelhante nas 48 semanas. Apenas as variáveis edema articular e consumo de paracetamol evoluíram diferente estatisticamente entre os grupos (p= 0,04 e p<0,001, respectivamente), com melhor evolução para o Grupo TH/LD. Radiograficamente os grupos se comportaram de forma semelhante, não havendo piora na evolução radiográfica da articulação submetida à IIA comTH. Conclusão:A IIA de TH eminterfalângica de mãos com OA foiefetiva para a melhora do edema articular e consumo de analgésicos, e não influenciou a piora da evolução radiográfica da articulação infiltrada.