Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Osorio, Sonia Mercedes Yusty |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-07082024-114731/
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Resumo: |
O paciente com disfonia pode se encontrar em diferentes estágios motivacionais para as mudanças necessárias ao processo de reabilitação vocal. O Modelo Transteórico pode contribuir para a compreensão dos estágios motivacionais em diversas áreas e, para isso, podem ser usados diversos instrumentos que devem ter suas aplicações melhor compreendidas na área de voz. Objetivos: Analisar a motivação para mudanças de comportamento de pessoas disfônicas, buscando verificar se há diferenças no estágio de motivação para tratamento vocal e na qualidade de vida em voz entre homens e mulheres disfônicos; se há relação entre o estágio de motivação para tratamento vocal de pessoas disfônicas com as variáveis idade, sexo, tipo de disfonia e qualidade de vida em voz; se tais variáveis são preditoras do estágio de motivação para tratamento vocal; se há diferença no estágio de motivação para tratamento vocal e na qualidade de vida em voz após um período de terapia vocal, além de conhecer o grau de motivação para tratamento vocal de pacientes com disfonia por meio da aplicação da régua de prontidão adaptada para cuidados com a voz e sua relação com a qualidade de vida em voz e com o estágio de motivação para tratamento vocal. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os resultados dos instrumentos de autoavaliação: URICA-V e Qualidade de Vida em Voz (QVV) de 81 pacientes antes de terapia vocal e 44 pacientes antes e após um período de terapia vocal. Foram aplicados, a distância e de forma síncrona, os instrumentos QVV, URICA-V e Régua de Prontidão em Voz (RP-V), adaptada para o presente estudo, com 27 pacientes disfônicos em início de terapia vocal. Resultados: Não houve diferença das variáveis do QVV e da URICA-V, quando comparados os subgrupos masculino e feminino (teste t Student). O escore geral da escala URICA-V correlacionou-se negativamente com os escores do QVV (teste Pearson). Dentre as variáveis sexo, diagnóstico, idade e QVV, o domínio global do QVV relacionou-se positivamente ao escore da URICA-V (análise de regressão linear múltipla). Ao comparar os momentos pré e pós terapia, não houve diferença no escore da URICA-V, mas houve redução da pontuação das questões do estágio de pré-contemplação e aumento nas questões do estágio de ação, além de aumento nos escores do QVV socioemocional e global (teste t Pareado). Os escores da RP-V foram elevados para todas as perguntas, e não houve correlação entre as perguntas da RP-V e a pontuação da URICA-V, nem os domínios do QVV (teste Spearman). Conclusões: O escore global do QVV é um preditor do estágio de motivação do paciente para a terapia vocal e, quanto menor a qualidade de vida em voz, maior o estágio de prontidão para mudanças, medido pela URICA-V. Após os primeiros meses de terapia, houve aumento de pontuação para o estágio de ação, mas sem diferença no escore da URICA-V; no entanto, houve melhor qualidade de vida em voz. Os valores das questões da RP-V não se correlacionaram com os demais instrumentos aplicados. |