Mudança nos comportamentos alimentar e de atividade física em portadores de Diabetes mellitus tipo 2, com base no Modelo Transteórico
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis Mestrado em Ciência da Nutrição UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2779 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo analisar as mudanças nos comportamentos alimentar e de atividade física em indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2, mediante estratégias de intervenção com base no Modelo Transteórico (MTT) de Prochaska, durante seis meses. Foram avaliados 31 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 41 e 75 anos, no município de Ponte Nova, MG. As características sóciodemográficas dos indivíduos foram obtidas por meio de entrevista semiestruturada. Os estágios de mudança de comportamento do MTT para os comportamentos alimentar e prática de atividade física foram identificados usando-se um algoritmo para o comportamento alimentar e outro para a prática de atividade física. Foram realizadas as medidas de peso, altura e circunferências da cintura e do quadril; o índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura/quadril (RC/Q) foram calculados. O percentual de gordura (%GC) foi obtido por meio da bioimpedância elétrica bipolar. Os parâmetros sanguíneos: hemograma completo, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, colesterol total, HDL, LDL, VLDL e triglicerídeos foram analisados. Todas as avaliações foram feitas antes e após seis meses de intervenções, compreendidas de atividade física orientada e orientação nutricional. Os resultados mostraram qu, antes das intervenções, a maioria dos diabéticos estava no estágio de preparação do MTT, para o comportamento alimentar, e no estágio de manutenção para a prática de atividade física. Após seis meses de intervenção, observou-se movimentação do comportamento alimentar para o estágio de ação, e para a prática de atividade física foi conservado o estágio de manutenção. O peso corporal, o IMC, a glicemia de jejum, a hemoglobina glicada, o colesterol total e o LDL reduziram significativamente (p<0,05) após as intervenções. RC/Q e %GC não foram afetados. Houve correlação positiva entre: a renda familiar e a escolaridade (p<0,05); o número de pessoas no domicílio (p<0,05) e o comportamento alimentar (p<0,05) dos indivíduos. A escolaridade também se correlacionou positivamente com o comportamento alimentar (p<0,01), bem como o comportamento alimentar a de atividade física (p< 0,01). Concluiu-se que indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 respondem a intervenções para mudanças dos comportamentos alimentar e prática de atividade física. Essas mudanças afetaram positivamente parâmetros antropométricos e bioquímicos. O nível de escolaridade e renda familiar está associado ao grau de prontidão para essas mudanças. |