Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Scassola, Catharina Maria Carvalho [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71028
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Resumo: |
Apesar da reconhecida importância do sono, estudos mostram que o seu padrão na população como um todo está cada vez pior – interferência direta do estilo de vida atual. Não apenas a quantidade ou qualidade, mas também a falta de regularidade nos hábitos de sono, podem gerar impacto negativo na saúde, estando associadas a um risco aumentado para condições patológicas. A fim de estudar os padrões de sono na população da cidade de São Paulo, o Instituto do Sono, juntamente com a Universidade Federal de São Paulo, vem realizando, há mais de 35 anos, o Estudo Epidemiológico do Sono (EPISONO). O estudo está em sua quarta edição, fornecendo dados transversais e longitudinais sobre essa população. Assim, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar os dados de actigrafia referentes aos ritmos de atividade/repouso, temperatura corporal e exposição à luz em participantes do EPISONO. As mulheres apresentaram uma pior qualidade de sono, maior tempo total de sono, maior estabilidade do ritmo de atividade e de temperatura, e maior fragmentação do ritmo diurno de temperatura. Observamos também que uma maior regularidade do sono está associada a uma maior estabilidade de ritmo para atividade, exposição à luz e temperatura corporal periférica. A pior qualidade do sono está associada a uma maior latência para o início do sono e uma menor eficiência de sono. Indivíduos nas faixas etárias mais altas apresentaram maior regularidade do sono, menor sonolência diurna e menor jet lag social, com preferência circadiana mais matutina. Observamos que indivíduos com preferências circadianas mais tardias têm regularidade de sono menor e débito de sono entre os dias livres e os dias de trabalho maior do que os demais. Durante o horário de verão houve maior fragmentação do ritmo diurno, menor estabilidade do ritmo de temperatura, e menor sonolência. Estas avaliações nos permitem compreender mais os aspectos relacionados ao sono e sua qualidade na população da cidade de São Paulo, além de caracterizar a amostra para uma comparação longitudinal com dados futuros. |