Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriana Carvalho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58391
|
Resumo: |
Esta dissertação tem como objeto a construção [multi + X] no português brasileiro segundo a gramática cognitiva. A motivação inicial para o trabalho veio de palavras que ocorrem nos currículos de Língua Portuguesa da rede municipal de ensino de São Paulo, como “multiletramento” e “multimodalidade”. Depois, de palavras que ocorrem no uso cotidiano da língua, como “multitela” e “multitv”. Por isso, nossa investigação logo se deslocou do uso restrito a um gênero textual para o uso mais geral no português brasileiro. A teoria adotada é a Linguística Cognitiva, que propõe o conceito de conceptualização como fenômeno em que o falante real produz significado a partir de uma perspectiva. Dentre seus modelos, a Gramática Cognitiva foi adotada pela autointitulação, desde a origem, como modelo baseado no uso e pelo interesse, inscrito em seu nome, na gramática das línguas naturais como produto da cognição humana. Nossas hipóteses são que (i) falantes do português brasileiro fazem uso criativo da construção [multi + X] e que (ii) a evolução do latim ao português, portanto anterior à formação do português brasileiro, promoveu a herança de palavras a partir das quais a construção foi depreendida. A partir dessas hipóteses, o objetivo geral desta dissertação é demonstrar o uso criativo da construção no português brasileiro, enquanto os objetivos específicos são descrever o construal imposto pela construção e caracterizar a relação entre “multi”, “muito” e “mui” como um caso de heterossemia na evolução do latim ao português. Como fonte de dados, utilizamos o Corpus do Português, disponível em https://corpus.byu.edu/. |