Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mariana Pimentel Lopes de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62787
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Resumo: |
A partir de um modelo baseado no uso, a Gramática Cognitiva, esta dissertação busca descrever e explicar a formação de palavras como “açaiteria”, “esmalteria” e “hamburgueria”, usadas na designação de estabelecimentos comerciais, no português brasileiro. O modelo prevê que a aquisição de palavras pelo falante nativo inclui a depreensão dos esquemas por trás das palavras e permite tanto a identificação de outras palavras que compartilhem o mesmo esquema quanto o uso criativo do esquema. Assim, o esquema em questão nos parece ser [X + a/eria], e nossas hipóteses de trabalho são que (i) tal esquema foi depreendido de palavras mais antigas na língua, como “padaria”, “drogaria” e “lavanderia”; e (ii) a formação de palavras como “açaiteria”, “esmalteria” e “hamburgueria” pode ser considerada como evidência do uso criativo do esquema. Adotamos a Gramática Cognitiva por ser o modelo da Linguística Cognitiva que mais se ocupa das relações entre léxico e gramática. |