Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adrielle Martins de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71214
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Resumo: |
Introdução: A amígdala é central para o processamento emocional e as diferenças individuais em sua função têm sido ligadas aos sintomas de angústia e medo em crianças e adolescentes. O córtex pré-frontal (CPF) dorso lateral exerce um papel fundamental na resposta cognitiva e executiva e está associado a diversos transtornos de externalização. Objetivos: O objetivo central desse estudo foi examinar se a expressão gênica predita na amígdala e no CPF inferida a partir de genótipos é capaz de prever os sintomas de internalização (angústia e medo) e de externalização em crianças e adolescentes. Métodos: Um total de 1778 crianças e adolescentes da coorte Brasileira de alto risco para transtornos mentais participaram no estudo. O software PrediXcan e o banco de dados GTEx foram utilizados para predizer a expressão gênica na amígdala (GTEx); enquanto que o banco de dados BrainSeq foi utilizado para predizer a expressão gênica no CPF dorsolateral com base nos genótipos da coorte. Selecionamos 8 genes (4 para análises com sintomas de internalização e 4 para externalização) baseados nos parâmetros de variância explicada (R2) e valores de p do PrediXcan para conduzir modelos de regressão simples e múltiplas. Resultados: Encontramos um efeito dos genes BTD (Beta: -0,071, valor de p ajustado: 0,008), HDAC10 (Beta: 0,071, valor de p ajustado: 0,008), e NKX2-8 (Beta: 0,075, valor de p ajustado: 0,004) sobre os sintomas de angústia e dos genes HDAC10 (Beta: 0,064, valor de p ajustado: 0,02), e NKX2-8 (Beta: 0,061, valor de p ajustado: 0,04) sobre os sintomas de medo. Os resultados permaneceram significativos após a aplicação de uma regressão linear múltipla agregando todos os genes como preditores de angústia (R2: 0,036, valor de p: <0,001) e medo (R2: 0,018, valor de p: <0,0001). Também foi observado um efeito dos genes PRRX1 (Beta: -0,064, valor de p ajustado: 0,004), ITGA8 (Beta: -0,084, valor de p ajustado: 0,004), SUPT16H (Beta: 0,080, valor de p ajustado: 0,004) e SLC18A2 (Beta: 0,068, valor de p ajustado: 0,012) nos sintomas de externalização e a regressão linear múltipla também se manteve significante (R2: 0,034, valor de p: <0,001). Conclusões: Os nossos resultados mostram que a expressão destes genes pode estar relacionada à base da fisiopatologia dos sintomas de internalização e externalização em crianças e adolescentes. |