Perfil nutricional de pacientes com hepatite C crônica genótipo 1: relação com os aspectos histológicos
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2952497 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47199 |
Resumo: | Introdução: Diferentes fatores são responsáveis pela progressão da fibrose na infecção crônica pelo vírus da hepatite C, mas o papel dos fatores nutricionais na progressão da doença não está definido. Este estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional e o perfil dietético de pacientes com hepatite C crônica candidatos a tratamento e sua associação com achados histopatológicos. Métodos: Foi conduzido um estudo transversal em pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 virgens de tratamento, entre 2011 e 2013. Foram analisados, antes do tratamento, os seguintes aspectos: biópsia hepática, medidas antropométricas e análise qualitativa e quantitativa do consumo alimentar. Resultados: setenta pacientes foram estudados. A maioria dos pacientes apresentava obesidade (34%) ou sobrepeso (20%) de acordo com índice de massa corporal (IMC) e risco para doenças cardiovasculares de acordo com a circunferência da cintura elevada (79%). Na análise qualitativa do consumo alimentar, 59% apresentavam uma dieta inadequada. Conforme análise quantitativa, 59% tinham consumo insuficiente de calorias, 36% consumo excessivo de proteínas e 63% consumo excessivo de gorduras saturadas. Com relação à histologia, 68% apresentavam grau de atividade inflamatória maior ou igual a 2, 65% mostraram esteatose hepática e 25% possuíam grau de fibrose >2. Na análise comparativa entre as medidas antropométricas e achados histológicos, somente a circunferência da cintura elevada mostrou associação com esteatose hepática (p=0,05). Não houve associação entre consumo alimentar qualitativo e quantitativo com parâmetros histológicos. Conclusão: a maioria dos pacientes apresentava consumo alimentar inadequado de acordo com parâmetros qualitativos e consumo excessivo de gordura saturada, além de excesso de gordura abdominal, que esteve associada à esteatose hepática. Portanto, aconselhamento nutricional deveria ser implementado em pacientes candidatos a tratamento para hepatite C crônica visando evitar distúrbios nutricionais que podem impactar negativamente no manejo dos pacientes. |