Reprodutibilidade do exame físico sistemático da via aérea superior e do esqueleto craniofacial em pacientes com distúrbio respiratório obstrutivo do sono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sguillar, Danilo Anunciatto [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2433979
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47559
Resumo: INTRODUÇÃO: A avaliação da via aérea superior (VAS) e do esqueleto craniofacial, por meio do exame físico otorrinolaringológico sistematizado, é fundamental para o diagnóstico e tratamento de pacientes com distúrbio respiratório obstrutivo do sono (DROS); porém, a subjetividade do exame tem sido uma das limitações desse tipo de avaliação. OBJETIVOS: Determinar a concordância entre examinadores treinados e não treinados, em relação ao exame físico da VAS e do esqueleto craniofacial em pacientes com DROS. MÉTODO: 55 pacientes com DROS foram submetidos a, avaliação sistemática da VAS e do esqueleto craniofacial. Os pacientes foram examinados, de forma cega e consecutiva, por três otorrinolaringologistas com especialização em medicina do sono há pelo menos um ano (examinadores treinados) e por dois residentes em otorrinolaringologia (examinadores não treinados). RESULTADOS: Quando considerados todos os parâmetros de avaliação, os examinadores treinados apresentaram maior concordância (k = 0,694, considerado "bom") do que os não treinados (k = 0,475 considerado "regular") (p<0,001). Na comparação de sítios anatômicos específicos, em relação a alterações craniofaciais (k = 0,643 vs 0,349), nasais (k = 0,657 vs 0,614) e faríngeas (k = 0,729 vs 0,276), foi também observada maior concordância entre examinadores treinados (p<0,05). CONCLUSÃO: Apesar de subjetivo, o exame físico da VAS e do esqueleto craniofacial apresentou "boa" concordância geral entre especialistas treinados e "regular" entre examinadores sem treinamento adequado.