Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barros, Douglas Rodrigues [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39236
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Resumo: |
O presente estudo pretende analisar as categorias expostas por Lukács na teoria do romance. Nela, procuraremos esmiuçar seus conceitos, para facilitar o entendimento sobre os gêneros e as formas da literatura para o jovem filósofo. Feito esse caminho, passaremos para uma análise das fragmentadas Anotações sobre Dostoiévski, buscando compreender o perturbante final d’A teoria em que o autor afirma que: “Dostoiévski não escreveu romance algum”. Tem-se com isso, o objetivo de desnudar em que medida a estética e a ética estão imbricadas no pensamento do Lukács da juventude. Além disso, busca-se também examinar as conjecturas expostas nas duas obras com o intuito de captar os momentos de viragens das formas do romance que, para Lukács, irá culminar na obra dostoievskiana. Obra essa, que, ao que tudo indica, o permite antever as mudanças profundas ocorridas no século XX. Com efeito, a obra de Dostoiévski – Os irmãos Karamázov – será aqui considerada, a partir dos conceitos expostos por Lukács tanto na teoria, quanto nas anotações. Tentaremos compreender, portanto, como Lukács via, na obra do escritor russo, uma nova forma que ademais indicava que algo no mundo real e concreto estava mudando radicalmente. |