Avaliação das articulações temporomandibular por meio da ressonância magnética em crianças portadoras de mordida cruzada posterior unilatral funcional, tratadas com expansão rápida da maxila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Masi, Marcia [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23533
Resumo: Objetivo: avaliar qualitativamente a posição do côndilo, a posição e a forma do disco articular das articulações temporomandibulares (ATMs), por meio de imagens de ressonância magnética (IRMs), em crianças portadoras de mordida cruzada posterior unilateral funcional (MCPUF), tratadas com aparelho ortopédico modificado de Haas. Métodos: a casuística constou de 30 crianças brasileiras (60 ATMs), de ambos os sexos (8 masculino e 22 feminino), com idade média de 10 anos e 5 meses e desvio padrão de 2 anos e 1 mês. As IRMs foram adquiridas nas posições de boca fechada (BF), máxima intercuspidação habitual (MIH) e boca aberta (BA), em 3 fases do tratamento: F1 (inicial), ao início do tratamento; F2 (intermediária), imediatamente após a remoção do expansor e F3 (final), após 9 meses, no final do período de observação. Resultados: foi constatado que em 85% das ATMs na posição de BF, em 75% em MIH, e em 80% em BA, não ocorreram mudanças na posição e na mobilidade condilar em F1, F2 e F3. Em relação à posição do disco articular não ocorreram mudanças em 96,6% das ATMs na posição de BF e MIH, nem em 95% em BA, em F1, F2 e F3. Quanto à forma do disco articular foi constatado que não ocorreram alterações em 96,66% das ATMs, em BF e MIH, e em 100% das ATMs em BA, em F1, F2 e F3. Conclusão: pode-se afirmar que, em média, este método de tratamento não alterou a posição dos côndilos nas fossas mandibulares, a mobilidade condilar, nem a posição e a forma do disco articular.