Influência da hiperprolactinemia na proliferação celular, apoptose e no colágeno da glândula lacrimal de camundongos fêmeas
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3048224 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46251 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Níveis elevados de prolactina podem atuar em vários sistemas do corpo humano, em particular no sistema óptico e na função da glândula lacrimal. OBJETIVOS: Avaliar a influência da hiperprolactinemia na proliferação celular, apoptose e no colágeno da glândula lacrimal de camundongos fêmeas. MATERIAL E MÉTODOS: 40 fêmeas adultas foram divididas aleatoriamente em dois grupos com 20 fêmeas cada: No experimento I (indução à hiperprolactinemia): Grupo Controle, não prenhe (Ctr1: recebeu 0,2 ml de solução salina) e Grupo Experimental, não prenhe (HPrl1: recebeu 200 ug/dia de metoclopramida). As drogas foram administradas subcutaneamente, por 50 dias consecutivos. No 50º dia, foram separadas 10 fêmeas de cada grupo e foram sacrificadas por eutanásia na fase de proestro. As 10 fêmeas restantes de cada grupo foram colocadas para acasalamento na noite do 50º dia, na proporção de 3 fêmeas para cada macho, e na manhã seguinte comprovou-se ao coito pela presença do tampão vaginal, assim, formou-se os grupos do experimento II (indução à prenhes), a saber: Grupo Controle prenhe (Ctr2: recebeu 0,2 ml de solução salina) e Grupo Experimental prenhe (HPrl2: recebeu 200 ug/dia de metoclopramida), as drogas foram administradas Subcutaneamente, por mais 6 dias consecutivos. No 6 º dia de prenhes (dp) as fêmeas foram eutanasiadas. No final de cada experimento o sangue foi coletado, as glândulas lacrimais removidas, fixadas em formaldeído a 10% e em seguida processadas para inclusão em parafina. Cortes histológicos foram feitos: 3 cortes foram destinados à coloração pelo método de Tricrômio de Masson, e 3 cortes foram destinados ao método de imunoistoquímica para imunolocalização da capase-3 clivada (marcador de apoptose) e do PCNA (marcador de proliferação celular). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística utilizando o teste t Student não pareado (p<0,05). RESULTADOS: notou-se pela análise morfológica maior desorganização estrutural das glândulas lacrimais nos grupos tratados com metoclopramida. A quantificação da imunoexpressão na glândula lacrimal revelou menor imunoexpressão da caspase-3 clivada no grupo de animais não prenhe tratados com metoclopramida comparado ao grupo controle não prenhe (p<0,05) e maior imunoexpressão do PCNA nos animais prenhes tratados com metoclopramida comparado ao grupo controle prenhe (p<0,05). A semiquantificação do colágeno total mostrou aumento no grupo de animais não prenhe tratados com metoclopramida comparado ao grupo controle não prenhe controle (p<0,05). Por fim, os níveis séricos de prolactina foram mais elevados em todos os animais tratados com metoclopramida (p<0,05). E os níveis de estradiol e de progesterona foram menores nos animais que receberam metoclopramida no grupo não prenhe comparado ao controle não prenhe (p<0,05). CONCLUSÃO: os resultados sugerem que a desorganização estrutural da glândula lacrimal possivelmente ocorreu pelo desequilíbrio entre a morte e proliferação celular resultando no aumento do colágeno total nos camundongos fêmeas com hiperprolactinêmicas induzida pela metoclopramida. |