Desafios, contradições e possibilidades da permanência de crianças com transtorno do espectro autista no ensino regular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Silvana Rodrigues [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66647
Resumo: O objetivo desta pesquisa é compreender e analisar como personagens que compartilham o cotidiano escolar, sejam professores, equipe de apoio, equipe gestora, familiares e responsáveis percebem e interpretam os desafios, contrariedades e possibilidades no tocante à permanência da criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista no ensino regular. A análise proposta toma por base dados obtidos nos diálogos estabelecidos com alguns profissionais da educação em relação às crianças com TEA matriculadas na escola. Metodologicamente, a pesquisa tem abordagem qualitativa, fundamentada na teoria sócio- histórica realiza a escuta dos profissionais da educação de algumas escolas da Rede Municipal da Zona Leste de São Paulo, por meio de entrevistas semiestruturadas, para que fosse possível recolher expectativas e traçar perspectivas de quem convive com estas crianças nas instituições escolares. Desta forma, busca-se responder ao seguinte problema de pesquisa: Como ocorre a permanência de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista no ensino regular, a partir da percepção de quem convive com elas? Para tanto, balizamos nossas reflexões em Pierre Bourdieu (2012, 1993) que reconhece como as desigualdades mudaram de forma nas instituições escolares a partir da exclusão de quem está dentro, Erving Goffman (2012, 1981) com sua literatura interacionista, apresenta contribuições do quanto os indivíduos se percebem e são percebidos a partir das relações dialógicas que acontecem na vida cotidiana, e Freitas (2021, 2016, 2013) com contribuições significativas acerca da educação inclusiva e suas proposições no chão da escola.