Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barros Neto, Sebastião Gonçalves de |
Orientador(a): |
Cysneiros, Roberta Monterazzo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28634
|
Resumo: |
As intervenções farmacológicas são amplamente utilizadas no Transtorno do Espectro Autista para o manejo dos comportamentos desafiadores, incluindo irritabilidade e agressividade, além das comorbidades associadas, ainda que não existam diretrizes para o tratamento farmacoterapêutico. Investigamos o perfil e os preditores da utilização de psicofármacos em uma amostra de 129 escolares diagnosticados com esse transtorno, matriculados na rede pública municipal de ensino do município de Embu das Artes, São Paulo, Brasil, com idades entre 3 e 17 anos. Os dados foram obtidos por meio de avaliação clínica (seguindo os critérios do DSM 5) e aplicação presencial de questionário, durante entrevista dirigida aos responsáveis pelos escolares. Cerca de 57,36% estavam sob intervenção psicofarmacológica e 33,78% foram polimedicados. Os antipsicóticos típicos foram os subgrupos terapêuticos mais utilizados (35,40%), seguido pelos antipsicóticos atípicos (27,43%), antiepiléticos (19,47%) e os antidepressivos tricíclicos (7,08%). Os psicofármacos mais utilizados foram a risperidona (24,78%) e a periciazina (18,58%). Entre as combinações farmacoterapêuticas utilizadas, prevaleceu o uso de risperidona com ácido valpróico em 17,68% dos casos. Indivíduos nos níveis de gravidade 2 e 3 possuem maior tendência para a utilização de medicamentos quando comparados aos do nível 1. A presença de epilepsia se mostrou preditora para o uso de politerapia, assim como a idade. Os resultados revelam um efeito significativo da gravidade do Transtorno do Espectro Autista e a presença de comorbidade, como a epilepsia, sobre a prescrição de psicofármacos. |