Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pestana, Barbara Militelo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70787
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Resumo: |
A ofensiva neoliberal que assolou o mundo nos últimos anos, reverberou em mudanças profundas em diversos âmbitos sociais, um deles foi o mundo do trabalho, onde através do constante estado de crise econômica, o capital atinge um de seus maiores picos de exploração da mão de obra da classe trabalhadora por meio de políticas de flexibilização do trabalho. Neste contexto, o trabalho por plataformas digitais surge como uma alternativa viável ao desemprego ou como um complemento de renda para sobrevivência, principalmente para os trabalhadores e trabalhadoras do setor de serviços. Porém, os trabalhos por plataformas digitais estão repletos de dinâmicas de intensificação da precarização e do ritmo de trabalho destas categorias. Neste estudo foi analisado a categoria das trabalhadoras de limpeza que prestam serviços por aplicativos, com objetivo de compreender através das suas vivencias como se dá o trabalho de limpeza através de plataformas digitais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas para análise dos conteúdos indicados pelas entrevistadas por meio de categorias temáticas. Assim, foi possível identificar que que o trabalho pelas plataformas digitais aumenta a precarização das trabalhadoras de limpeza e ainda utiliza dinâmicas arbitrarias que prejudicam o cotidiano de trabalho destas mulheres. Por fim, entende-se que as tecnologias deveriam contribuir para a emancipação da classe trabalhadora, porém enquanto estiver submetida a lógica do capital será mais um instrumento de controle e exploração dos trabalhadores e trabalhadoras. |
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