[pt] FASHIONISMO ÀS AVESSAS: EXPRESSÃO DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NOS BASTIDORES DA MODA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ALINE LOURENCO DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35498&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35498&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35498
Resumo: [pt] A presente dissertação Fashionismo às avessas: expressão da precarização do trabalho nos bastidores da moda tem como principal objetivo analisar as expressões da precarização do trabalho na indústria da moda, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. O tema é abordado a partir da crise do capitalismo e suas estratégias de superação, com destaque para seus rebatimentos no mundo do trabalho, em particular o mundo da moda (fashion). As estratégias adotadas pelo capitalismo, de forma geral, e pela indústria da moda, no que concerne aos interesses mais específicos deste estudo, afetam profundamente a classe trabalhadora e se desdobram em importantes alterações na proteção social do trabalho. A pesquisa desenvolvida versou sobre a superexploração do trabalho e as diversas formas de trabalho precário, tomando como campo empírico o polo da moda da cidade do Rio de Janeiro, onde foi possível observar o trabalho feminino como umas das suas maiores expressões, além de condições e relações de trabalho degradantes. O estudo não pretendeu fazer um resgate histórico sobre o desenvolvimento da moda ou defini-la de forma precisa, mas, sim, entendê-la, especialmente no ramo da produção de vestuário, como um sistema que ganha força em um determinado período histórico, onde trabalho e consumo, no âmbito da sociedade capitalista, são fundamentais para a sua manutenção. Com base nessa contextualização, a pesquisa buscou desvelar como os/as trabalhadores/as de confecções e/ou os que trabalham para confecções e facções que prestam serviços às marcas de vestuário, portanto, sujeitos essenciais na produção das peças comercializadas por renomadas grifes, não estão incluídos no mundo do glamour criado por esse ramo, ou seja, o verso que vem a público. Ao contrário, esses/as trabalhadores/as não participam deste mundo e sofrem com condições aviltantes de trabalho e de vida, ou seja, o avesso (reverso) do fashionismo. Dessa forma, a atenção não esteve voltada para a moda, mas para a indústria da moda e, junto a ela, para as expressões da precarização do trabalho no Brasil atual.