Mapeamento de escalas de competências validadas para enfermeiras e enfermeiros: uma revisão de escopo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Senes, Aline de Melo [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67470
Resumo: Este estudo teve por objetivo mapear na literatura mundial as escalas validadas para mensurar a competência de enfermeiras e enfermeiros. Foi realizada Revisão de Escopo, segundo a metodologia do Instituto Joana Briggs – JBI, e de acordo com as etapas propostas no Preferred Reporting Items for Systematic re-views and Meta-Analyses extension for Scoping Re-views (PRISMA-ScR) Checklist. A estratégia de busca completa foi realizada nas seguintes bases: BVS, PubMed, CINAHL, Cochrane, Scopus, Web of Science, Psycinfo, Embase, Science Direct, JBI, Theses Canada, DART-E, BDTD, CAPES, CIBERTESYS e RCAAP. Não houve restrição de idioma, ano de publicação ou origem. A seleção dos artigos e a extração de dados foram realizadas por dois revisores de forma independente. Foram incluídos artigos originais ou de revisão de literatura que explorassem escalas validadas pela psicometria para mensurar a competência unidimensional e/ou multidimensional de enfermeiros e enfermeiros. Como resultado foram identificados 4.175 artigos e 269 teses nas bases citadas. Após a leitura fez-se a exclusão dos estudos duplicados e os não pertinentes, restando amostra de 93 artigos com escalas validadas e nenhuma tese. As escalas foram então classificadas considerando os processos de trabalho do enfermeiro. Assim, identificaram-se 7 (7,52%) escalas na área da gestão, 11 (11,82%) no ensino e 75 (80,64%) na assistência. Não foram identificadas para a pesquisa e participação política. A maior parte (69=74,19%) foram referentes a escalas originais construídas e apenas 24 (25,80%) foram adaptações transculturais de escalas já existentes. Quanto à validação das escalas, 90 (96,77%) possuíam evidências de validade e confiabilidade como resultado final da validação psicométrica. As escalas variaram entre 11 até 120 itens / subitens. Em relação ao idioma original da escala, 75 estavam no idioma inglês, 10 em coreano, 4 em português, 3 em japonês e 1 em espanhol. Concluiu-se, que a maior parte das escalas identificadas estavam no idioma inglês, foram publicados na Coréia (14=15,05%), eram originais e diziam respeito à aspectos da assistência. Os instrumentos estavam estruturados nas mais distintas formas, com uma variação grande de itens a serem avaliados. Também foram variados os tipos de análise empregados na verificação das evidências de validade e confiabilidade, o que demonstra que não há possibilidade de um consenso visto que cada instrumento demanda seus próprios testes analíticos.