Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Nathalia Antal [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68023
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Resumo: |
Introdução: A dor durante o trabalho de parto (TP) é multifatorial e pode ser um fator decisivo para uma experiência negativa e nesse sentido incrementar ansiedade e fadiga da parturiente. A fadiga pode ser considerada física ou psicológica e faltam estudos para avaliação e demonstração de como ela pode afetar o processo de nascimento. Embora existam indicadores positivos com relação a métodos não farmacológicos para o controle da dor no TP, estudos que correlacionam as variáveis de percepção de dor e fadiga com desfechos maternos e obstétricos ainda são escassos. Objetivos: Avaliar o comportamento da dor e fadiga materna durante o TP; investigar a relação entre intensidade de dor e percepção de fadiga, relacionar o nível de atividade física com o índice de fadiga, verificar se o uso de ocitocina sintética pode influenciar na percepção de dor e fadiga, investigar o tempo do TP, avaliar a incidência de indução de TP e a ocorrência de parto vaginal e cesárea. Métodos: Estudo observacional com total de 49 mulheres de duas maternidades de São Paulo, que responderam a um questionário sociodemográfico, questionário sobre nível de atividade física realizado na última semana gestacional, Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto (QMFP) e Escala Visual Analógica (EVA) em dois momentos da fase ativa do TP. Foram utilizados testes estatísticos Wilcoxon, Teste t, Tau de Kendall e Spearman para as devidas correlações. Em seguida realizada regressão linear múltipla para predizer a percepção de fadiga durante o trabalho de parto. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que as variáveis fadiga (p < .001) e dor (p < .001) possuem um comportamento progressivo durante o TP e estão correlacionadas, de modo que enquanto uma variável aumenta, a outra aumenta (5-7 cm p = 0.01 e 8-10 cm de dilatação p = 0.04). Em relação a correlação entre ocitocina e dor não houve diferença estatística significativa em ambos os momentos (p = 0.080 e p = 0.091). No modelo de regressão linear múltipla (R² = 0.25, p = 0.566), o tempo do TP não apresentou resultado estatisticamente significativo (p = 0.114), o uso de ocitocina foi estatisticamente significativo (p = 0.006) e a percepção de dor entre 8-10 cm foi estatisticamente significativa (p = 0.003). Conclusão: Dor e fadiga estão relacionadas e possuem um comportamento progressivo durante o TP; a prática de atividade física durante a última semana de gestação não alterou a percepção de fadiga materna ao longo do TP; uso de ocitocina sintética diminui a percepção de fadiga e não provoca aumento da dor; o tempo de duração do TP não influenciou a sensação e fadiga; a incidência de indução de TP está de acordo com a literatura, houve proporção adequada entre partos vaginais e cesáreas. |