Avaliação da cefaleia em pacientes com diagnóstico de neurofibromatose tipo 1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinho, Ricardo Silva [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2772658
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46921
Resumo: Objetivo: avaliar a presença da queixa de cefaleia em pacientes com Neurofibromatose tipo 1 (NF1) e em grupos controles, comparando as características da cefaleia entre os grupos e, quando possível, estabelecendo o diagnóstico tipo específico. Métodos: o estudo foi realizado em duas etapas. Inicialmente, 50 pacientes com diagnóstico de NF1 baseado nos critérios do National Institutes of Health (NIH) Consensus Conference (Instituto Nacional de Saúde e Conferência de Consensos) foram recrutados no Ambulatório de Neuro-oncologia do Instituto de Oncologia Pediátrica/Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente (IOP/GRAAC), e 50 pacientes controles recrutados consecutivamente dos ambulatórios de Pediatria-Geral e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo. Numa segunda etapa, 27 pacientes com diagnóstico de NF1 que apresentavam enxaqueca foram comparados a 34 pacientes com diagnóstico de enxaqueca recrutados consecutivamente do ambulatório de Neurologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo. Resultados: dos 50 pacientes com diagnóstico de NF1, 31 (62%) apresentavam cefaleia, enquanto no controle a queixa foi de 14%. Desses 31 pacientes, 23 (74%) tinham diagnóstico de enxaqueca sem aura, 4 (13%) enxaqueca com aura, 2 (6,5%) com cefaleia tensional e 2 (6,5%) com cefaleia secundária a neoplasia. A idade entre os grupos variou entre 4 e 19 anos, sendo a média do Grupo Controle de 13,12 anos e a média do Grupo NF1 de 13,22 anos. Numa segunda etapa do estudo, dos 27 pacientes com NF1 que apresentavam enxaqueca, 11 (41%) faziam uso de analgésico por mais de quatro vezes por semana, enquanto no Grupo Enxaqueca só 4 (12%). Conclusões: a cefaleia é frequente em pacientes portadores de NF1. A frequência das crises de enxaqueca é maior em pacientes com NF1. Pacientes com NF1 que apresentam enxaqueca fazem mais uso de analgésico.