Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Landi, Carlos Alberto [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53409
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Resumo: |
Objetivo: Verificar a prevalência de adolescentes e adultos jovens vítimas de violência sexual, e a relação entre estilos parentais e a ocorrência de violência sexual. Métodos: Foram entrevistados estudantes universitários, matriculados nos cursos de Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia e Enfermagem, do Campus São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo, menores de 25 anos, em 2016 e 2017. Foram utilizados os instrumentos: questionários de perfil, de comportamento e de avaliação de nível socioeconômico, para caracterizar a amostra (Abep-2014); Inventário de Estilos Parentais (IEP) – consiste em sete práticas educativas (monitoria positiva, comportamento moral, negligência, monitoria negativa, punição inconsistente, disciplina relaxada, abuso físico e psicológico) e questionário sobre exposição a eventos traumatizantes (Quesi) – com/sem abuso. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Paulo, Unifesp, nº 1572/05. A análise estatística inicial foi descritiva e inferencial, para aplicar a Regressão Logística Multivariada e avaliar fatores de risco para violência sexual associados aos estilos parentais. Resultados: De 861 alunos, 71 (8,24%) foram vítimas de violência sexual, 52 (73,23%) do sexo feminino. O Inventário de Estilos Parentais mostra que, em vítimas de violência sexual, há predomínio dos estilos menos protetivos (p=0,002), com maiores escores nas práticas: punição inconsistente (p=0,003), negligência (p=0,001), monitoria negativa (p=0,017) e abuso físico (p<0,001). A regressão logística mostra que a chance de um indivíduo ser vítima aumenta 11% a cada aumento de um escore de negligência, e 23,4% a cada aumento do escore de abuso físico. Quanto à monitoria positiva, a chance de um indivíduo ser vítima reduz 10% a cada aumento de um escore (p=0,009). Conclusões: Os estilos parentais influenciam diretamente a possibilidade de ocorrência de abuso sexual – monitoria positiva é fator protetor, enquanto negligência e abuso físico (punição) aumentam o risco de o indivíduo ser vítima. |