Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, João Alfredo Tenório Lins [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10279
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Resumo: |
Contexto: A violência contra crianças e adolescentes é um fenômeno histórico-cultural com desdobramentos que tem se revelado problemas crescentes para a saúde pública. Objetivo: Descrever as principais características epidemiológicas da violência física e sexual contra crianças e adolescentes na população atendida no IML/Maceió. Método: Foram incluídos 303 casos consecutivos de crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, submetidos a exame de corpo de delito no IML/Maceió no período de setembro/2008 a março/2009. Para estas, foram coletados dados referentes ao tipo de violência, sexo, idade, estado civil, procedência, ocupação, escolaridade e classificação econômica da vítima; escolaridade da mãe; identificação do agressor e do denunciante, local da prática e reincidência da violência. Os dados foram tabulados e analisados por meio do programa SPSS® (Microsoft corporation). Resultados: Os resultados demonstraram predomínio de vítimas do sexo feminino, de cor parda, classificação econômica D, baixa escolaridade da vítima e sua mãe. Os agressores foram, na maioria, pessoas conhecidas fora da família. Predominaram casos de violência sexual entre as crianças e, física entre os adolescentes. A casa da vítima e via pública foram os locais mais comuns para a prática da violência contra crianças e adolescentes respectivamente. Conclusão: A análise dos dados mostrou que a violência contra crianças e adolescentes que chegam ao IML está concentrada nas camadas sociais mais baixas e tem nas meninas e jovens do sexo feminino as principais vítimas. Estudos adicionais devem ser realizados no sentido de identificar se a violência contra crianças e adolescentes nos demais segmentos sociais de fato não existe ou apenas não demanda exames de corpo de delito, o que contribui para sua invisibilidade. Adicionalmente, o estudo mostra que devem ser elaboradas políticas específicas de prevenção da violência no sentido de proteger meninas e adolescentes – sobretudo nos segmentos mais vulneráveis. |