Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fóz, Adriana Queiroz Botelho [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58433
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Resumo: |
Introdução: O professorado é uma das classes trabalhadoras mais expostas aos altos níveis de estresse e de pressão externa. Este quadro acarreta menor competência de regulação emocional e piora da capacidade de executar sua função docente, refletindo de maneira prejudicial em sua saúde física e mental. As habilidades de regulação emocional são intrinsecamente relacionadas com emoções e cognição. São poucos os programas voltados para as habilidades socioemocionais do professor no Brasil, apesar de evidentes estudos internacionais discorrerem sobre a relevância desses, os quais podem auxiliar tanto no manejo interno das emoções como no controle dos eventos externos, favorecendo lidar melhor com o estresse. O Programa Socioemocional para Professores (PEEP) utiliza estratégias cognitivas e técnicas de atenção plena e rodas de conversa. Ele foi realizado em uma escola pública de ensino fundamental e médio de São Paulo. Objetivo: Avaliar os efeitos do PEEP no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, assim como o reconhecimento e manejo do estresse pelo professor. Método: O grupo experimental (GE) de 20 professores recebeu as 12 intervenções do PEEP e o grupo controle (GC) não as recebeu. Os instrumentos de avaliação, como a Escala de Estresse Percebido (PPS14), a Escala de Regulação Emocional (ERQ), Escala de Beck para Depressão (BDI) e o Questionário de Saúde Geral (GHQ-12) mediram os níveis de estresse, regulação emocional / depressão encontrados antes (T0), após (T1) e depois de 6 meses da finalização do programa (T2). Resultados: Na comparação dos grupos foram usados o Teste t de Student para as variáveis com distribuição normal, o teste de Quiquadrado para as variáveis categóricas e o Teste de Mann-Whitney para as variáveis numéricas que não tiveram distribuição normal. Para a comparação entre as avaliações de linha de base (T0), após (T1) e depois de 6 meses (T2) foi usado o teste de MANOVA para medidas repetidas. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos experimental e controle nas variáveis BDI, EEP, QSG e ERQ entre os tempos T0, T1 e T2 F(2) = 1,555, p = 0,204, 2 = 0.396, OP = 0.513. Análises univariadas realizadas posteriormente indicaram que para a variável BDI houve efeito da intervenção F(2) = 4,392, p = 0,017, 2 = 0.145, OP = 0.734. Conclusão: As constatações desta pesquisa evidenciaram melhoria nos sintomas de depressão no momento T2, ou seja, 6 meses após a realização do programa, apesar de não apresentarem significância para mudanças positivas na regulação emocional e percepção do estresse. |