“Quem é que sempre costumava dizer...?”: uma (re)leitura de The Boys in the Band

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Renato Barreto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62112
Resumo: Este trabalho propõe uma (re)leitura de The Boys in the Band [Os rapazes da banda], peça escrita pelo dramaturgo estadunidense Mart Crowley em 1967, com enfoque em sua pioneira encenação ocorrida no ano seguinte. A análise da obra é feita à luz de pressupostos teóricos relacionados aos estudos de cultura e, em especial, aos estudos queer. Trata-se de uma análise do texto que o posiciona como uma valorosa narrativa histórica e cultural, de forma especial para a população LGBTQIA+, destacando seu caráter contemporâneo a partir de uma amplitude de afetos e temporalidades. Busco contestar, assim, a imagem do “cadáver gay” comumente retirada de uma fala do texto e ampliada metonimicamente como insígnia de toda a peça. Ao fim, chega-se à conclusão do quanto aspectos políticos, ideológicos e históricos, especialmente no tocante a questões de representação suscitadas pelo desenvolvimento do Movimento Gay – com destaque para a Revolta de Stonewall, em 1969 –, influenciaram as leituras críticas sobre o texto da peça e suas adaptações ao longo dos anos.