[pt] ACABAVA SENDO SEMPRE EU O PUNIDO, NÉ. POR NÃO QUERER ESTAR ALI: NARRATIVAS DE MICRO VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAIS PARA COM PESSOAS LGBTQIA+
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62236&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62236&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62236 |
Resumo: | [pt] Nesta dissertação, tenho por objetivo analisar, refletir e gerar entendimentos acerca das vivências de pessoas LGBTQIA+, sublinhando suas experiências em ambientes institucionais como: escola, família e igreja. A partir da Análise de Narrativas (Linde, 1993; Moita Lopes, 2001; Bastos, 2005; Bamberg, 2006; Georgakopoulou, 2006; Bastos; Biar, 2015; Biar; Orton; Bastos, 2021) irei direcionar o meu olhar para as possíveis situações de micro violências e estigmatização vividas por indivíduos por conta de suas orientações sexuais; observando, na construção narrativa, como isto afeta e/ou afetou suas trajetórias e identidades. Esta pesquisa está situada no campo da Linguística Aplicada Contemporânea (Moita Lopes et al., 2006; 2013), com interfaces com a Linguística Queer (Borba, 2014; 2015; 2019), a qual entende que o uso da linguagem está relacionado às práticas sociais e a como construímos e entendemos quem somos e a nossa sexualidade. Além disso, também recorro à Teoria Queer (Butler, 2003 [1990], Foucault, 2020 [1976]; Sedgwick, 1985; 2007 [1990]; Milani; Woff, 2015; Miskolci, 2020; Louro, 2007; 2020). O paradigma qualitativo (Denzin; Lincoln, 2006) orienta a metodologia do estudo, o qual será desenvolvido a partir dos dados gerados em entrevistas conversacionais (Mishler, 1986) realizadas com pessoas da comunidade LGBTQIA+. Ao final desta pesquisa, algumas das possíveis reflexões geradas nos levam a entender como as práticas homofóbicas são normalizadas nos discursos como forma de brincadeira e regulamentação dos corpos, gerando desconforto e até mesmo um sentimento de solidão em especial por conta da falta de amparo em ambientes institucionais. |