Proposta de quantificação do palato web em pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Rogério Fernandes Nunes da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39427
Resumo: Objetivo: O objetivo desse estudo é aplicar a avaliação sistemática do exame físico de Zonato 2003, incluindo a medida da circunferência cervical, e propor uma classificação para graduação do palato Web para pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS). Utilizamos estudo cego para não influenciar o examinador. Método: Foi realizado um estudo prospectivo cego com avaliação sistemática da via aérea superior com graduação de palato Web de 146 pacientes que realizaram polissonografia basal. Como proposta de graduação para o tamanho do palato Web classificamos conforme o local de inserção da prega palatofaríngea, ou pilar posterior amigdaliano, na úvula usando os seguintes critérios: - Web Grau I: Inserção da prega palatofaríngea no terço proximal,ou seja, superior da úvula. - Web Grau II: Inserção da prega palatofaríngea no terço médio da úvula. - Web Grau III: Inserção da prega palatofaríngea no terço distal, ou seja, inferior da úvula. Resultados: Nos pacientes com maior gravidade de SAOS os achados mais freqüentes foram: IMC maior que 31, circunferência cervical maior que 41cm, palato duro ogival, palato posterior, palato espesso, úvula espessa, hipertrofia amigdaliana grau III ou IV, língua demarcada pelos dentes, diminuição da fase de sono 3/4. Outros achados não apresentaram relação com a SAOS de maior gravidade, como: retroposicionamento mandibular, Mallampati Modificado III e IV, pregas palatofaríngeas medianizadas, oclusão dentária classe II, desvio septal nasal, hipertrofia de cornetos. Não houve relação do tamanho do palato Web. Conclusões: Alterações anatômicas podem ser identificadas, pelo exame físico sistemático, com maior freqüência conforme a gravidade da SAOS. A 11 graduação do tamanho do palato Web não auxiliou na identificação de indivíduos com maior gravidade da SAOS.