Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Achcar, Maria Cristina Loureiro[UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71640
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Resumo: |
Sofonisba Anguissola foi a primeira artista cuja fama transcendeu fronteiras. Suas obras e seu talento foram admirados em seu tempo e, em razão disso, ela pôde desfrutar de uma justificável fama ainda em vida. A intenção deste trabalho é estudar alguns retratos das mãos desta pintora cremonense, delineando sua trajetória artística até sua chegada à corte espanhola de Felipe II. Tais retratos são de Isabel de Valois, Ana de Áustria e do próprio Felipe II, os quais se encontram atualmente no Museu do Prado, em Madrid. Eles não só evidenciam o papel da pintora cremonense no cenário da corte espanhola, mas também expõem a existência de muitas mulheres artistas que foram sendo esquecidas nas narrativas da história da arte. O título deste trabalho se remete ao fato de Sofonisba estar na corte espanhola para cumprir dois papeis: o de dama de companhia e de professora de pintura de Isabel de Valois; entretanto, fazendo uma rápida análise, ela também desempenhou um terceiro papel – provavelmente não previsto – de retratista, já que recebeu várias encomendas. Nessa mesma linha, outro ponto a ser estudado é: como as obras não eram assinadas e Sofonisba não era a pintora (oficial) da corte, dado que este cargo pertencia a Alonso Sánchez Coello, as atribuições às suas obras são discutidas até hoje. Assim, ficamos durante séculos com a referência de “anônima” para os retratos da corte espanhola feitos pela artista cremonense |