Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Adriano Henrique de Souza [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39277
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Resumo: |
Segundo nossa hipótese, a literatura não é um conceito marginal no pensamento de Foucault. Há uma relação muito estreita entre a literatura e a ordem dos saberes no pensamento arqueológico. Mesmo quando os saberes modernos se voltam para o homem e o encerram no problema da finitude, a linguagem literária se apresenta como resistência e superação do paradigma antropológico legado por Kant que, com a instauração da subjetividade transcendental, enclausura, segundo Foucault, os saberes modernos na problemática da finitude do ser humano. O que se coloca em questão é a instituição da ordem dos saberes e os limites do conhecimento, bem como a própria constituição do sujeito segundo tais saberes que operam o processo de subjetivação/objetivação do indivíduo. A literatura, sob este prisma, seria capaz não apenas de contestar os saberes clássicos e modernos que buscam se consolidar, mas de possuir um poder de transgressão e resistência maior do que se fez por meio da filosofia, tanto pelo dogmatismo clássico como pela crítica moderna. O objetivo desta pesquisa consiste em proceder à leitura detida de As palavras e as coisas, atentando aos movimentos de seu pensamento com vistas ao entendimento da elaboração dos dois conceitos de subjetividade e de literatura, esclarecendo a correlação existente entre eles. |